“Frescura”? Descubra se você é sapiossexual, como Key Alves do BBB23
Após participante do BBB23 se autodeclarar sapiossexual, surgiu a dúvida sobre do que se tratava a orientação e o que a diferencia de outras

Antes mesmo do começo oficial do BBB 23, um termo chamou a atenção do público do reality: sapiossexualidade. O burburinho é devido à declaração de Key Alves, jogadora de vôlei e participante do Camarote que declarou, em sua apresentação, ser sapiossexual.
Trata-se de uma das letras incluídas na sigla LGBTQIAPN+ e é usado para caracterizar as pessoas que só sentem desejo sexual por indivíduos inteligentes. De acordo com o terapeuta sexual André Almeida, a sapiossexualidade faz parte do leque que existe dentro da assexualidade.
“Vem de uma construção de indivíduos que ou não sentem atração sexual de forma alguma, ou que têm a atração sexual condicionada a fatores e características específicas, como afetivas e, nesse caso, intelectuais. No caso dos sapiossexuais, é necessária uma sagacidade, um humor apurado que desperte admiração”, explica.
Sou sapiossexual?
Mas, ainda com a explicação, fica o questionamento: “Será que eu sou sapiossexual?”. Caso a pessoa sinta tesão por características físicas, mas, ainda assim, prefira não fazer sexo com o “crush” por não achá-lo interessante no que diz respeito ao intelecto, não há problema em se autodeclarar sapiossexual.
Contudo, ao pé da letra, o tesão não aparece por aparência física. “Quando falamos de sapiossexuais, falamos de indivíduos que não chegam a prestar atenção, não é primário ou mesmo prioritário para eles. O desejo está exclusivamente atrelado à questão intelectual”, afirma.
Representatividade
Apesar de muita gente estar confusa com novas orientações entrando em pauta (sem contar com quem, preconceituosamente, acha “frescura”), a representatividade delas é importante. A exemplo da demissexualidade, que também ganhou destaque quando Giovanna Ewbank e Iza se autodeclararam desta forma – alguém que só sente tesão se tiver algum afeto e sentimento pelo outro.
Para o psicólogo, a veiculação na grande mídia e os consequentes diálogos e curiosidade sobre o tema trazem luz às “outras letras”, uma vez que o assunto chega em públicos que costumam não ser atingidos.
“Por mais que vivamos em uma bolha que tem mais acesso à diversidade, não é algo que chega à maioria. Quando aparece um participante do BBB, um dos programas de maior audiência da TV aberta, falando sobre sapiossexualidade, é muito interessante. Isso leva a informação de que o normativo não é a única coisa que existe; existem outras formas de amar, de sentir atração e se expressar sexualmente”, finaliza.
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