Professores da Ufal aderem à paralisação nacional com protesto
Reivindicação é por reajuste salarial, equiparação de benefícios e outras demandas
Uma manifestação, em frente a Universidade Federal de Alagoas (Ufal), foi realizada durante a manhã desta segunda-feira (29), por professores e técnicos da instituição. O protesto faz parte da adesão dos servidores à greve nacional da educação federal, deflagrada no último dia 15 de abril, em todo o Brasil.
Em Alagoas, os professores da Ufal decidiram fazer parte da paralisação na última quinta-feira (25). Com isso, as aulas foram suspensas por tempo indeterminado. A reivindicação dos servidores é por reajuste salarial, equiparação de benefícios com demais poderes, revogação de medidas contra o funcionalismo público, além de recomposição do orçamento das universidades e institutos federais.
Segundo Ricardo Moresi, coordenador de Comunicação do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Alagoas (Sintufal), o objetivo da greve é sequenciar uma luta, visto que a categoria vem buscando uma recomposição salarial dos técnicos e a reestruturação de carreira. Ele explica que os técnicos estão em greve desde o dia 20 de março, e que hoje, dia 29, os professores se juntaram a eles.
“Acredito que o movimento se torna mais forte a partir de então. E o nosso objetivo é que o Governo [Federal] sinalize com possibilidades que a gente possa chegar a um denominador comum”, diz Moresi.
O coordenador relata, ainda, que os servidores contabilizam perdas salariais significativas - que ultrapassam 34,32%, e pede a recomposição salarial para que possam voltar ao trabalho, com dignidade em seus vencimentos.
A manifestação contou com a participação de cerca de 60 pessoas, entre técnicos, docentes e estudantes.