Infraestrutura

Vera Arruda: projeto de lei pode impedir abertura de vias no corredor

Segundo especialistas, mudanças propostas não fariam diferença significativa

Por Saul Monteiro* 19/07/2024 11h11 - Atualizado em 19/07/2024 12h12
Vera Arruda: projeto de lei pode impedir abertura de vias no corredor
Corredor Vera Arruda - Foto: Reprodução/Assessoria

O corredor Vera Arruda foi alvo de muitos debates no âmbito político e social em março de 2023, quando a prefeitura de Maceió anunciou planos de abrir quatro novas vias no corredor. Desde então, políticos vêm se movimentando a favor e contra a proposta, este último sendo o caso da vereadora Teca Nelma, entrevistada nesta sexta-feira (19) pela Rede Antena7.

De acordo com ela, a luta para impedir esta abertura ainda ocorre. Um projeto de lei, sob relatoria do vereador Chico Filho, está em trâmite na Câmara dos Vereadores e visa estabelecer o corredor como patrimônio imaterial da cidade, impedindo que ocorram as mudanças. Não apenas isso, como uma indicação para transformar a Vera Arruda em patrimônio cultural e histórico de Maceió também está aguardando aprovação.

Teca Nelma ainda argumenta contra as motivações do projeto original, cuja finalidade era melhorar o trânsito entre a parte alta e a parte baixa da capital, afirmando que diversos especialistas e professores da UFAL foram consultados. Através de pesquisas, eles demonstraram que as mudanças propostas não fariam diferença significativa para o transporte público maceioense.

A vereadora também disse que considerou a proposta um ataque direto a um patrimônio natural do meio ambiente de Maceió, o que motivou a indicação e criação do projeto de lei, pelo qual ela segue lutando.

“Nós lutamos diversas vezes na Câmara dos Vereadores para a manutenção da Vera Arruda como patrimônio de Maceió. Não é um patrimônio apenas da Jatiúca e da Ponta Verde, é um patrimônio da cidade, é um parque para a cidade que vários moradores de outras regiões também participam daquele local. A gente quer uma cidade mais arborizada e com espaço para os cidadãos viverem”, afirmou Teca Nelma.

*Estagiário sob a supervisão da redação.