Justiça

[Vídeo] Promotor alerta sobre riscos de absolvição em julgamento de serial killer

Thiago Riff defende pena máxima e alerta que soltura de Albino pode resultar em novas vítimas

Por 7Segundos 11/04/2025 15h03 - Atualizado em 11/04/2025 15h03
[Vídeo] Promotor alerta sobre riscos de absolvição em julgamento de serial killer
Julgamento de Albino Santos de Lima - Foto: Assessoria

O promotor de justiça Thiago Riff, responsável pela acusação no julgamento do serial killer Albino Santos de Lima, fez um pronunciamento contundente durante o júri popular que teve início nesta sexta-feira (11), no Fórum de Maceió. Riff destacou a gravidade do caso e os riscos que uma possível absolvição do réu pode representar à sociedade.

“Se [Albino] ele não tivesse sido preso naquele dia 17 de setembro de 2004, provavelmente teríamos mais vítimas. E se ele for solto em algum momento, provavelmente teremos mais vítimas. Por isso que o resultado desse processo de hoje é tão importante. Esse e dos próximos, mas esse é o primeiro, o pontapé inicial. Uma condenação emblemática hoje, uma pena altíssima, é uma resposta à sociedade”, afirmou o promotor, durante o julgamento.

Albino Santos de Lima responde por 18 assassinatos, mas nesta sexta é julgado especificamente pela morte de Emerson Wagner da Silva, além da tentativa de homicídio contra R.V.S., amigo da vítima que sobreviveu ao ataque. O crime teria ocorrido em circunstâncias ainda não reveladas oficialmente, mas com indícios de modus operandi compatível com os demais assassinatos atribuídos ao réu.

Preso em 17 de novembro de 2024, Albino passou a ser investigado por uma série de mortes violentas que, até então, não tinham conexão aparente. Com a consolidação das provas e depoimentos, a promotoria o identificou como autor de uma sequência de crimes que chocaram o estado de Alagoas.

Apesar da expectativa de que ele participasse da audiência por videoconferência, por razões de segurança, Albino compareceu presencialmente ao Fórum nesta manhã, sob forte esquema policial. O Ministério Público de Alagoas (MPAL) espera que o júri imponha a pena máxima, como forma de justiça para as vítimas e de prevenção a novos crimes.