Secretaria de Estado da Saúde convoca Santa Casa para esclarecer uso de recursos públicos
Em nota, Estado reforçou que a rede pública de saúde segue funcionando normalmente

A Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (Sesau) decidiu agir diante de suspeitas de irregularidades em repasses financeiros destinados à Santa Casa de Misericórdia de Maceió. A pasta informou que vai convocar representantes da unidade filantrópica para prestar esclarecimentos sobre pendências e a ausência de comprovações adequadas na execução dos serviços prestados.
Segundo a Sesau, os processos relacionados à Santa Casa estão permeados de irregularidades, o que impede a continuidade dos pagamentos por parte do Governo do Estado. A falta de documentos comprobatórios sobre os atendimentos realizados é o principal entrave apontado pela secretaria.
Em nota oficial, a Sesau reafirmou que a rede pública estadual de saúde segue funcionando normalmente. A capital alagoana mantém duas maternidades públicas em atividade — o Hospital da Mulher Dra. Nise da Silveira e a Maternidade Escola Santa Mônica. Além disso, foi anunciada uma parceria estratégica com o Hospital Veredas, que reabrirá sua maternidade com 27 leitos disponíveis, podendo ampliar conforme a demanda.
A ausência eventual da Santa Casa não causará prejuízos às pacientes. O compromisso da Sesau é garantir acolhimento digno às mulheres no momento mais especial de suas vidas, afirma a nota.
A secretaria ainda destacou que o Governo de Alagoas tem cumprido rigorosamente suas obrigações legais e que continuará assegurando suporte integral à população, mesmo diante de entraves administrativos com prestadores de serviços como a Santa Casa.
Entenda o caso
A Santa Casa de Maceió é uma das principais instituições filantrópicas do estado, conveniada ao SUS, e responsável por diversos atendimentos de alta e média complexidade. Nos últimos meses, a unidade passou a enfrentar atrasos em repasses financeiros por parte do governo estadual.
Segundo a Sesau, esses recursos só não foram liberados devido à ausência de documentos que comprovem, com clareza, a prestação dos serviços contratados. Os processos em análise estariam permeados por falhas formais, o que levou o governo a travar novos pagamentos até que tudo seja devidamente esclarecido.
Apesar da situação, a Sesau afirma que os atendimentos à população não serão prejudicados. A parceria recente com o Hospital Veredas reforça essa estratégia de continuidade no acolhimento das gestantes e pacientes da rede pública.
A reportagem segue acompanhando os desdobramentos dessa convocação e as possíveis consequências para a assistência materno-infantil no estado.
Últimas notícias

Alfredo Gaspar pede prisão preventiva de presidente do SINDNAPI, entidade ligada a irmão de Lula

Caio Bebeto condena uso de símbolo religioso em atividade escolar e chama atenção para “intolerância”

Câmeras mostram momento em que policiais salvam bebê de engasgo, em Arapiraca

Cibele Moura repudia ato de intolerância religiosa no Ifal de Palmeira dos Índios

Carlinhos Maia surpreende ao receber Lucas Guimarães em casa: “Já que está usando a casa, usa o ex também”

Ministério Público de AL aciona Estado por irregularidades no Conseg
Vídeos e noticias mais lidas

Guilherme Lopes dispara contra Beltrão: 'Penedo não deve nada a você'

Empresário arapiraquense líder de esquema bilionário perseguia juízes e autoridades, diz ex-mulher

Quem era 'Papudo': líder de facção de altíssima periculosidade morto confronto em Arapiraca

Policiais militares são presos por extorsão na parte alta de Maceió
