Major preso por estupro da sogra acumula ficha criminal com homicídio, ameaças e até abuso infantil
Djalma de Araújo já respondia por diversos outros crimes

O major da reserva da Polícia Militar de Alagoas, Djalma de Araújo, de 59 anos, preso no último domingo (8) após denúncia de estupro contra a própria sogra, acumula uma longa e preocupante ficha criminal. A prisão, realizada em Marechal Deodoro, é fruto de um procedimento instaurado pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/AL) e trouxe à tona um histórico de delitos que vão desde homicídio até ameaças e supostos abusos sexuais de menores.
De acordo com informações obtidas junto às autoridades, Djalma já responde ou respondeu por crimes como homicídio, lesão corporal, ameaças, desacato, resistência à prisão e porte ilegal de arma. A acusação mais recente, e que motivou sua prisão preventiva, é de estupro de vulnerável – a vítima, neste caso, é uma mulher com deficiência física, mãe da esposa do militar.
Durante buscas autorizadas na residência do major, a polícia apreendeu quatro armas de fogo, sendo uma com a numeração raspada, o que reforça o indício de irregularidade na posse do armamento. Uma das armas teria sido utilizada para ameaçar a própria filha, segundo relato de familiares.
O histórico de violência doméstica e familiar também inclui ameaças de morte à esposa e às três filhas, caso o major fosse preso. Há ainda denúncias antigas, nunca formalizadas por medo, que indicam possíveis abusos sexuais cometidos por ele contra três crianças, sobrinhas da esposa. Familiares relatam que o militar costumava utilizar chantagens, agressões e ameaças de morte para silenciar vítimas e testemunhas.
Além disso, há relatos de que o major teria usado sua condição de militar da reserva para intimidar pessoas que lhe deviam dinheiro, exigindo pagamentos sob coação física e psicológica.
Após audiência de custódia realizada na segunda-feira (9), a prisão em flagrante foi convertida em preventiva. A decisão judicial levou em consideração a necessidade de garantir a segurança das vítimas e a possibilidade concreta de novos crimes, caso o acusado fosse colocado em liberdade.
O caso segue em investigação e deve ser encaminhado ao Ministério Público nas próximas semanas. A SSP/AL informou que acompanha de perto o andamento das apurações e que repudia qualquer ato de violência praticado por integrantes das forças de segurança, mesmo os da reserva.
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