Acidentes

Ônibus que caiu na Serra da Barriga começa a ser removido após sete meses do acidente

De acordo com o Corpo de Bombeiros, 11 militares e três viaturas participam da operação de içamento

Por Wanessa Santos 25/06/2025 10h10 - Atualizado em 25/06/2025 10h10
Ônibus que caiu na Serra da Barriga começa a ser removido após sete meses do acidente
Ônibus caiu de ribanceira e deixou diversos mortos na Serra da Barriga, em União dos Palmares - Foto: Cortesia ao 7Segundos

O Corpo de Bombeiros de Alagoas informou que teve início, na manhã desta quarta-feira (25), a operação para retirada do ônibus que caiu em uma ribanceira de aproximadamente 400 metros na Serra da Barriga, em União dos Palmares. A ação ocorre sete meses após o acidente registrado em 24 de novembro de 2024.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, 11 militares e três viaturas participam da operação de içamento. A retirada do veículo está sendo conduzida por uma empresa particular. Os guinchos e demais equipamentos necessários já estão no local. Até o momento, o Corpo de Bombeiros informou que a ocorrência está em andamento e novos detalhes serão repassados assim que houver atualização.

O acidente aconteceu quando o ônibus, que transportava 48 passageiros, perdeu o controle e despencou da ribanceira. Vinte pessoas morreram e dezenas ficaram feridas, algumas com sequelas permanentes. O caso foi investigado pela Polícia Civil, que concluiu o inquérito em março deste ano. O relatório apontou falha mecânica no veículo, mas nenhum responsável foi indiciado.

Na época, familiares relataram que o motorista Luciano de Queiroz Araújo, de 47 anos, havia percebido problemas mecânicos no ônibus no mesmo dia do acidente. A viúva do motorista informou que ele havia relatado as falhas antes da viagem.

A remoção do ônibus, que ficou programada para ser feita com o uso de guindastes devido à complexidade do local, foi discutida ao longo dos últimos meses. A previsão inicial era de que a operação ocorresse ainda no primeiro semestre de 2025.

A tragédia mobilizou equipes de resgate, forças de segurança e familiares das vítimas e segue como um dos acidentes rodoviários mais graves já registrados na região.