Um grito por todas nós: prefeita Ceci pede ação e leis que realmente protejam as mulheres
Gestora fez um desabafo por meio das redes sociais

A prefeita Ceci fez um desabafo contundente nas redes sociais nesta segunda-feira (13), após o que ela classificou como um “fim de semana de terror” para as mulheres em Alagoas. Em sua fala, a gestora cobrou respostas do poder público, leis mais eficazes e ações urgentes diante da onda de feminicídios e tentativas de assassinato que chocaram o estado.
Nos últimos dias, duas mulheres foram assassinadas, houve uma tentativa de feminicídio e um homicídio brutal. Entre as vítimas estão a enfermeira Ketyni Maria Gomes da Silva, a jovem Luana Menezes, uma babá morta diante das crianças e uma mulher esfaqueada pelo ex-companheiro em Arapiraca.
“Parem de nos matar. O que está acontecendo com o nosso país? Foi um fim de semana de terror. Duas mulheres assassinadas, uma tentativa de feminicídio e um homicídio brutal. Quatro vidas arrancadas. Mães, filhas, trabalhadoras, mulheres que só queriam viver”, afirmou Ceci, visivelmente indignada com a sequência de crimes.
A prefeita destacou que os casos não são isolados e refletem uma epidemia de ódio, covardia e impunidade, pedindo que o debate ultrapasse a indignação momentânea e se transforme em ação política efetiva. “Não são números. São histórias, sonhos interrompidos, famílias destruídas. É doloroso, revoltante e inaceitável. O que está em jogo é a vida das nossas mulheres. E se o sistema não protege, então o sistema precisa mudar”, disse.
Ceci defendeu leis mais duras, rápidas e humanas, além do fortalecimento da rede de acolhimento e da atuação conjunta entre municípios, Estado e União. “Chega de medidas protetivas que viram papel molhado. Chega de discursos sem ação. É hora de transformar a dor em política pública, a revolta em projeto de lei e o medo em coragem coletiva”.
A gestora também lembrou o papel dos municípios na construção de políticas de proteção e reafirmou o compromisso de sua administração com o combate à violência de gênero. “Como prefeita, eu luto todos os dias pra garantir segurança, acolhimento e dignidade. Mas sei que é preciso ir além das fronteiras do município. Nós queremos viver sem medo. Queremos sair, trabalhar, amar e voltar pra casa vivas. Isso é o mínimo. Isso é um direito”, reforçou.
Encerrando sua manifestação, Ceci fez um chamado ao poder público e à sociedade para que não se calem diante da escalada de violência contra as mulheres. “Parem de nos matar. Eu não me calo. E não vou parar até ver leis que realmente protejam cada mulher desse país”, concluiu a prefeita.
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