Defensoria Pública ouve ONG e moradores vão entrar com ação contra o Estado
Depoimentos ocorreram no Fórum de Maragogi

A defensora pública de Maragogi, Carolina Góes, ouviu nesta terça-feira (21) os representantes da Organização Não-Governamental (ONG) Viver, Viver, Viver (VVV) e os moradores do conjunto Deda Paes, que alegam ter sofrido uma ação truculenta do Pelotão de Operações Policiais (Pelopes), no último domingo (19). Os depoimentos ocorreram no Fórum da cidade da região Norte de Alagoas. Eles vão processar o Estado.
Após depoimentos na Defensoria Pública, as pessoas que se dizem vítimas afirmaram que vão entrar com uma indenizatória contra o Estado por causa da ação no último dia 19 de agosto. A VVV e os moradores afirmaram ainda que vão relatar e denunciar o ocorrido ao Ministério Público Estadual (MPE), Corregedoria da Polícia Militar, 6º BPM, e Comissão de Direitos Humanos da OAB/AL.
O representante da VVV, José Valdemar de Oliveira, espera que as abordagens da PM mude após o ocorrido no Deda Paes. “Respeito por parte dos policiais àquela gente. Acredito que daqui por diante a abordagem no Deda Paes deva ser diferente. Espero que os policiais façam seu trabalho, mas de forma profissional. Nem todo mundo ali é bandido, como gritaram os PMs. A maioria dos moradores do Deda Paes é gente de bem”, frisou.
Três pessoas se dizem vítimas de uma suposta ação truculenta por parte dos policiais do Pelopes no último domingo, entre eles, um adolescente de 15 anos. O menor de idade alega que foi atingido por um soco perto do olho esquerdo. O Ministério Público Estadual recomendou que as três pessoas façam exame de corpo de delito, o que será feito nesta quarta-feira (22), em Maceió. As pessoas que estavam presentes na ação frisam ainda que não foi encontrado nada de ilícito durante o ocorrido.
O Caso
Na manhã de domingo, 19 de agosto, os moradores do conjunto Deda Paes, localidade conhecida também como Risca Faca, alegam que sofreram uma abordagem truculenta por parte dos policiais do 6ºBatalhão da Polícia Militar (6º BPM), do Pelopes. De acordo com moradores, os militares trancaram os três pessoas em um depósito de gás e as agrediram.
O comando do 6º BPM enviou uma nota sobre o ocorrido na segunda-feira.
Confira na íntegra:
*Nota de Esclarecimento *
O Comandante do 6*BPM, Major Palmeira, em virtude das últimas notícias veiculadas na mídia local e em grupos de WhatsApp, vem esclarecer que não coaduna com qualquer tipo de abuso de autoridade, nem com desvios de conduta, porém antes de qualquer julgamento precipitado, devemos primar pelo princípio da imparcialidade, dando aos policiais o mesmo direito que é dado a todos os cidadãos: o direito da ampla defesa e do contraditório.
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