União dará aval para empréstimos de estados com bancos estrangeiros
Bancos públicos não podem conceder empréstimos para pagamento de despesas correntes
O socorro aos estados em grave crise financeira serão financiado por bancos privados estrangeiros.
Instituições públicas, como BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Banco do Brasil e Caixa, que no passado socorreram governadores, ficarão de fora desta vez.
Citibank, JPMorgan, BofA, BNP Paribas e Santander sinalizaram interesse em emprestar aos estados, desde que tenham a União como fiadora.
Segundo o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, a União pretende garantir atéR$ 10 bilhões em empréstimos aos estados neste ano, exigindo medidas de ajuste fiscal como compensação
Os governadores, porém, consideram a cifra oferecida inferior à sua necessidade.
Por isso, a ajuda passará por um combo de alternativas financeiras, com um cardápio de opções que variam de acordo com a necessidade e a situação de cada estado.
Os bancos privados estão sendo sondados para, além de fazer empréstimos, também comprar títulos atrelados a recebíveis da dívida ativa e de direitos sobre royalties do petróleo.
Tanto para empréstimos quanto para a venda de recebéveis, os governadores precisam do sinal verde do Tesouro, que estão formatando um programa voluntário de recuperação em que as operações de crédito terãoo como contrapartida medidas de ajuste.