Educação

Paralisação nacional afeta alunos da região Norte de Alagoas

Greve nacional é por conta do contingenciamento de verbas

Por Maurício Silva 15/05/2019 10h10
Paralisação nacional afeta alunos da região Norte de Alagoas
Ifal Maragogi paralisa atividades nesta quarta-feira - Foto: 7Segundos

A paralisação nacional de servidores da educação afetou os alunos da região Norte de Alagoas. Nesta quarta-feira (15) milhares de estudantes tiveram que voltar para as suas casas  por causa da ausência de professores. A paralisação também afetou a maior instituição da região, o Instituto Federal de Alagoas (Ifal), campus Maragogi.

Cidades como Maragogi, Porto Calvo, São Miguel dos Milagres, São Luís do Quitunde, Porto de Pedras, Jacuípe e outros municípios foram atingidos diretamente ou indiretamente pela greve nacional. As escolas das cidades estão abertas, mas a maioria não tem atividade em sala de aula.

Em Porto Calvo, a Escola Municipal Nivaldo Nunes de Moura (Usina Santa Maria) está com as atividades mantidas normalmente. Em Maragogi, muitos alunos da rede municipal estão na manhã desta quarta-feira (15) em atividade em uma quadra poliesportiva. Em Jacuípe, as aulas foram parciais em algumas instituições.

Em São Luís do Quitunde, não há aula na rede municipal e também na rede estadual. A cidade também está em festa para celebrar os 127 anos de Emancipação Política nesta quinta-feira (16) e nesta quarta-feira (15) já há inaugurações na cidade.

O motivo da greve do dia 15 de maio é devido aos recentes cortes (chamados de “contingenciamento”) na educação pública federal atingem os institutos federais, universidades e escolas federais de todo o país. Segundo dados do Ifal, a instituição sofreu um corte de 36,89% no orçamento. A greve é nacional e atinge escolas de todo o Brasil.

Dia 15 de maio

Em todo o território brasileiro vai haver esse dia de greve e luta pela educação. Professores, técnicos, estudantes e todas as pessoas que amam e respeitam a educação estarão nas ruas de suas cidades exigindo o fim desses cortes que tanto ameaçam a própria existência e funcionamento da educação pública federal.