Renan Calheiros afirma que é preciso investigar Moro e procuradores do MPF
Senador diz também que é necessário aprovar Lei de Abuso de Autoridade

O senador alagoano Renan Calheiros (MDB) usou o Twitter na tarde desta segunda-feira (10) para voltar a atacar o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e o coordenador da Lava Jato em Curitiba-PR, Deltan Dallagnol. O parlamentar também atacou o ex-procurador Geral da República, Rodrigo Janot.
O congressista fez disparos aos alvos por conta das revelações do site The Intercept Brasil revelar conversas secretas da Lava Jato. As conversas vazadas mostram como procuradores supostamente agiram para impedir uma entrevista do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está preso na capital do Paraná. Renan Calheiros tratou o caso como conspiração de juízes e procuradores da Lava Jato.
No Twitter, o senador disparou. “Conspiração de juízes e procuradores da Lava Jato em nome de projeto de poder, com danos irreversíveis à democracia, economia e reputações. Não foi por falta de aviso. Já havíamos alertado e entramos no Conselho Nacional do Ministério Público porque os sinais eram claros”, afirmou.
O senador segue e diz que é preciso investigar Deltan Dallagnol, Sérgio Moro, Rodrigo Janot, Müller, Anselmo, Carlos Fernando, Gabriela Hart... Todos são ligados à Lava Jato. “Precisamos investiga-los e aprovar a Lei de Abuso de Autoridade”, afirmou Calheiros.
Sérgio Moro
Também no Twitter, mas neste domingo (9) o ministro da Justiça e Cidadania, Sérgio Moro, se pronunciou sobre os vazamentos. “Muito barulho por conta de publicação por site de supostas mensagens obtidas por meios criminosos de celulares de procuradores da Lava Jato. Leitura atenta revela que não tem nada ali apesar das matérias sensacionalistas”, publicou.
Deltan Dallagnol
O procurador da República e coordenador da Lava Jato em Curitiba-PR, Deltan Dallagnol, também se pronunciou no Twitter. “Os procuradores da Lava Jato não vão se dobrar à invasão imoral e ilegal, à extorsão ou à tentativa de expor e deturpar suas vidas pessoais e profissionais”, publicou ainda no domingo.
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