Em SP, dirigentes do PSL vão à Justiça contra Eduardo Bolsonaro
Presidente da legenda no Estado, deputado tenta destituir comandantes de diretórios

A indicação de que o presidente Jair Bolsonaro pode deixar o PSL coincide com a resistência que seu grupo político tem enfrentado para controlar o partido nos Estados. Em São Paulo, dirigentes regionais foram à Justiça para tentar reverter atos baixados pelo deputado Eduardo Bolsonaro, que assumiu o comando estadual da sigla em junho passado. No Rio, o senador Flávio Bolsonaro teve de voltar atrás na decisão de expulsar os filiados que mantêm no governo de Wilson Witzel (PSC) - que tem feito críticas ao governo federal.
"Filho 03" de Bolsonaro, Eduardo determinou até agora o afastamento dos presidentes de 73 dos 280 diretórios do PSL em São Paulo. Para justificar a medida, alegou irregularidades como ausência de prestação de contas, dupla filiação ou mesmo casos de condenação por estelionato. Dos 73 afastados, pelo menos dez já conseguiram brecar na Justiça a sua substituição.
Os dirigentes regionais chegaram a criar um grupo de WhatsApp para compartilhar modelos de petições enviadas aos tribunais, bem como cópia das prestações de contas entregues por cada um. Também circula entre o grupo uma sugestão de carta endereçada ao presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, pedindo a volta do senador Major Olímpio à presidência do partido no Estado.
"Não quero voltar à direção do partido, mas não me omito em assistir calado a destruição do partido no Estado", disse Olímpio, que vê uma "caça às bruxas".
Destituída do diretório de Paulínia, Lucia Abadia ainda tenta recuperar o cargo. Ela atribuiu seu afastamento ao fato de ter sido contra o lançamento de candidato nas eleições suplementares da cidade para, disse ela, economizar verba do fundo eleitoral.
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