O Brasil tem um papel fundamental no desenrolar da situação econômica, ambiental e social no mundo todo e este fato não é surpreendente — somos a maior economia da América Latina, a 4ª maior democracia e a 9ª maior economia do mundo. Possuímos, em nosso território, mais de 40% das florestas tropicais do mundo e 20% do suprimento de água doce do planeta. Nossos mais de 210 milhões de habitantes fazem do nosso país um grande mercado para investimentos internacionais. Diante de tudo isso, é de importância global entender quais as previsões para os panoramas social, cultural e econômico do Brasil em 2020.

Nos últimos três anos, a economia brasileira tem tido dificuldades em crescer além dos 1% ao ano desde a crise de 2015/2016. Consumidores, investidores e empresas foram cautelosos ao longo de 2019, devido à incerteza do novo governo. Como resultado, estamos vivendo a pior recuperação de recessão já registrada, e está difícil sustentar um crescimento econômico dinâmico.

Muito têm sido feito na tentativa de estimular o desenvolvimento econômico no país. O Banco Central reduziu as taxas de juros para o valor recorde de 4,5%. As taxas de juros reais, considerando a inflação, estão agora abaixo de 2%, um dos níveis mais baixos das últimas duas décadas. Medidas de estímulo monetário, como a liberação do FGTS para saque, avanços na agenda de reformas do governo para controlar as finanças públicas e abrir a economia, e uma taxa de câmbio que nunca foi tão baixa tornam as previsões para 2020 favoráveis.

“Se a economia não se recuperar agora, não se recupera mais,” é o que diz o artigo publicado no Reuters, que chamou 2020 de um ano de “vai ou racha” para a economia do Brasil. O artigo cita Drausio Giacomelli, chefe de pesquisa de mercado emergente do Deutsche Bank em Nova York, que afirma que temos grandes chances, mas que teremos um "ano de sucesso ou fracasso". Pode ser um dos melhores anos para a nossa economia, mas dependemos de muitos fatores.

O desemprego, por exemplo, é um entrave para a economia brasileira — mais de 12 milhões de brasileiros estão desempregados, e o número de empregos informais do setor privado é agora um recorde, segundo a agência de estatísticas IBGE. Sem segurança no mercado de trabalho, o aumento do consumo tem dificuldades pra deslanchar, o ritmo de crescimento econômico fica prejudicado, e a desigualdade na distribuição de riqueza cresce.

A esperança é que o setor privado substitua o setor público no estímulo do crescimento, de acordo com discursos frequentes do ministro da Economia, Paulo Guedes. Espera-se que o fortalecimento da demanda e o investimento doméstico possam sustentar o desenvolvimento gerar um crescimento econômico e a diminuição das taxas de desemprego.

Nos últimos três meses, no entanto, a economia cresceu 0,6%, mais rápido que o esperado e o mais rápido dos últimos 18 meses. Com taxas de juros e inflação baixas, as empresas estão lentamente adquirindo mais crédito para investir e os consumidores são incentivados a investir e gastar.

Um dos tipos de investimento e negociação que têm crescido à medida em que o mercado econômico brasileiro aos poucos acelera é a negociação de opções binárias ou Forex. As opções binárias são operações baseadas na subida ou descida dos preços de ativos específicos dentro de um período de tempo determinado. Os ativos podem ser ações internacionais, pares de moedas, índices de bolsas de valores, commodities etc. Para negociar, é preciso apostar na subida ou descida dos preços das ações, e muitos brasileiros já entraram neste mercado inovador. É claro, é necessário ter cuidado, pois todas as negociações trazem riscos, porém podem também trazer bons retornos e é possível que investimentos deste tipo impulsionem ainda mais a economia do país em 2020.

A esperança dos economistas é que, com o estímulo do mercado privado, os investimentos financeiros, e possíveis mudanças legislativas acelerando o crescimento da nossa economia, haja um crescimento do PIB de 2% ou mais para 2020. O que todos nós esperamos é que, além do crescimento da economia, outros problemas que os brasileiros enfrentam, como a questão ambiental, a desigualdade social e a desvalorização cultural também comecem a diminuir e que o Brasil possa começar a escrever uma nova história em 2020.