Uma série de aulas virtuais de revisão de conteúdos do ensino médio e preparação para o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) está ocorrendo até o dia 21 de agosto, no Google meet. A iniciativa tem 117 participantes e é organizada por professores do Instituto Federal de Alagoas, campus Maragogi.

Os matriculados acompanham aulas de Português, de Matemática, de Física, de Geografia, de Inglês e de Educação Física. O material é enviado aos alunos por meio do Google sala de aula, segundo o professor de Matemática, Mateus Queiroz.

A ideia de oferecer as aulas virtuais aos estudantes surgiu após um aluno do curso técnico de Hospedagem do Campus procurar Mateus a fim de tirar dúvidas de Matemática e ajudar na elaboração de um plano de estudo da matéria. “Tive a ideia de estender essa proposta de ministrar aulas aos colegas do campus, que aderiram ao projeto”, contou.

Concluinte do quarto ano de Hospedagem, José Eudes Silva dos Santos, já se prepara para Enem deste ano. Montou um plano de estudo dividido em duas partes após as dicas do professor de Matemática. O planejamento reserva horários para aulões do campus e para revisão de assuntos do Exame. Há ainda momentos dedicados ao descanso e acesso às redes sociais.

“Em junho comecei um novo plano. No curso online, reservo de duas a três horas por dia. Estudos por conta própria, são de três a quatro horas. Quero intensificar o ritmo por conta do Enem”, detalhou José Eudes, que pretende cursar Jornalismo ou algum outro curso da área de comunicação, na Universidade Federal de Alagoas.

Na revisão virtual, os professores do campus Maragogi focam conteúdos relacionados ao currículo do ensino médio, mas também reservam momentos para explicar aos alunos os temas mais comuns no Enem. Respondem questões de provas anteriores do certame e ainda enviam aos participantes material extra.

Voluntária na iniciativa, a professora de Português, Renata Araújo, destacou que os alunos precisam ficar atentos a alguns requisitos antes de elaborar um texto. “Não se pode escrever sem pensar para que serve aquele texto e o lugar social dele. Quem escreve, escreve para alguém. É preciso pensar também no receptor”, orientou. Linguagem responsável, própria e dentro da norma culta são outras recomendações.