Covid-19: ida à praia requer atenção ao uso de máscaras, protetor solar e álcool em gel
Dermatologista chama atenção para a prevenção ao coronavírus e os cuidados normais de uma ida à praia
Aos poucos a flexibilizarão está acontecendo em Alagoas, praias da capital e do Litoral Norte estão liberadas para o passeio e banho. Muitas pessoas estão ansiosas por relaxar um pouco na praia, em especial as famílias com crianças, mas para isso precisam tomar cuidado com a prevenção ao coronavírus, tanto quanto os cuidados da proteção solar.
A dermatologista Maria Lamenha, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e professora do curso de Medicina do Centro Universitário Tiradentes (Unit/AL), chama atenção para o bom senso neste momento em que ainda atravessamos uma pandemia.“Durante a permanência na faixa de areia, deve-se manter os cuidados de distanciamento entre as pessoas que não residem no mesmo domicílio. Durante a imersão no mar, o uso da máscara fica impraticável, dessa forma, os cuidados de distanciamento devem ser ainda mais rigorosos”, alerta Maria Lamenha.
Antes de entrar no mar, a máscara deve ser retirada com cuidado do rosto e guardada em uma bolsa ou sacola plástica, caso ainda seja possível utilizá-la novamente. É recomendado que as máscaras de tecido sejam trocadas a cada três horas e, diante da areia e até a impossibilidade de completa higienização, a dermatologista orienta que sejam levadas outras máscaras para a saída do passeio, também em embalagem limpa e fechada.
E tudo isso sem descuidar de algumas recomendações mais habituais de uma ida à praia. “É de fundamental importância salientar o uso do filtro solar, que deve ser reaplicado a cada duas horas, além das ditas medidas mecânicas de fotoproteção, como uso de roupas com proteção UV, chapéus e óculos escuros”, orientou a dermatologista.
Cuidado com o álcool em gel
Apesar de ser um grande aliado da assepsia, é preciso ter cuidado com o uso do álcool em gel durante a exposição direta e prolongada ao sol, afinal de contas, trata-se de um produto inflamável e não deve ser exposto a altas temperaturas.
“Essa substância colocada na pele em contato com o sol provoca uma reação inflamatória denominada fitofotodermatose, caracterizada por pigmentação e eventual formação de bolhas. Então um aspecto que muito me preocupa é o uso do álcool em gel durante esse período de fotoexposição direta”, concluiu Maria Lamenha, informando que seu uso deve ser apenas de forma pontual, para higienização das mãos.