Record é condenada por chamar jovem agredida de prostituta e assassina
A jovem, que era menor de idade à época, ainda foi chamada de “garota de programa” e teve seu rosto exibido na TV.
O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou a Record TV a pagar indenização de R$ 100 mil a uma jovem que apareceu em uma reportagem exibida pelo “Cidade Alerta” e foi retratada como prostituta e assassina.
Na história, que ocorreu em maio de 2015, a garota (que não quer ser identificada) foi a um hotel com o namorado. Ela disse que deseja terminar o relacionamento, e o homem então a atacou com um canivete e em seguida se suicidou.
Dois dias depois, a emissora exibiu uma reportagem na qual a responsabilizava pela morte do rapaz. A jovem, que era menor de idade à época, ainda foi chamada de “garota de programa” e teve seu rosto exibido na TV. Além disso, a Record divulgou o número do telefone da mãe da jovem.
Na defesa que apresentou à Justiça, a emissora afirmou que a informações divulgadas na reportagem, “de interesse público”, haviam sido obtidas com a polícia e que, em razão disso, não tinha motivo, à época, para duvidar da autenticidade.
O desembargador Pedro de Alcântara da Silva Leme Filho, relator do processo no TJ-SP, disse que G.B. foi exposta à opinião pública por uma reportagem de caráter sensacionalista e desvinculada da realidade.
Além dos R$ 100 mil de indenização, a emissora terá de pagar mais R$ 50 mil para a mãe de G.B. por ter divulgado o seu telefone na reportagem. Cabe recurso à emissora.
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