Violência

Homem que matou mulher com marreta no Metrô assassinou sua noiva

Ele matou sua noiva, em 1993 e atacou um homem, em 2005.

Por Catraca Livre 30/04/2021 19h07
Homem que matou mulher com marreta no Metrô assassinou sua noiva
O aposentado Luciano Gomes da Silva, de 55 anos, preso após matar uma mulher com golpe de marreta na estação Sé do Metrô - Foto: Reprodução/Web

O aposentado Luciano Gomes da Silva, de 55 anos, preso após matar uma mulher com golpe de marreta na estação Sé do Metrô, em São Paulo, na última segunda-feira, já cometeu outros crimes anteriormente. Ele matou sua noiva, em 1993 e atacou um homem, em 2005.

De acordo com informações, obtidas pelo portal G1, do inquérito policial que investiga Luciano pelo homicídio Roseli Dias Bispo, de 46 anos, no vagão do metro, Luciano já ficou por mais de dois anos numa prisão comum na capital paulista e outros 18 anos internado num manicômio judiciário.

Ainda de acordo com informações da Justiça, exames psiquiátricos demostraram que na época ele não tinha capacidade de compreender a gravidade e o quanto são erradas suas atitudes e o considerou inimputável, ou seja, não poderia ser punido criminalmente.

Os casos apresentam semelhança. Segundo os seguranças do Metrô de SP que contiveram o homem, ele alegou no momento estar o detiveram, Luciano alegou ter ouvido “vozes” e achou que Roseli havia o chamado de “mulher ou gay”.

A justificativa do homem para cometer o crime, em 17 de maio de 2005, quando esfaqueou dois homens, foi justamente a mesma. Ele foi detido em flagrante naquela ocasião.

O mesmo padrão de “surto psicótico” se repetiu em 10 de janeiro de 1993, quando ele matou a então noiva, segundo a Justiça. De acordo com as informações obtidas pelo G1, Luciano só foi preso por esse crime em 14 de maio de 1996 e depois foi transferido para um hospital psiquiátrico em Franco da Rocha, por decisão judicial.

De acordo com o pai do homem que matou a mulher no Metrô de SP, “seu filho matou a sua ex-noiva, alegando que estava sendo traído, mas o declarante acredita que a ex-noiva nunca o traiu”, aponta a Justiça.