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Defesa de Safadão define como 'abuso e exagero' denúncia do MP

Músico, a mulher, Thyane Dantas, e uma servidora pública foram denunciados por 'peculato e corrupção passiva privilegiada'

Por R7 05/02/2022 10h10
Defesa de Safadão define como 'abuso e exagero' denúncia do MP
Wesley Safadão e a mulher, Thyane Dantas - Foto: Reprodução/Instagram

A defesa de Wesley Safadão e da mulher, Thyane Dantas, divulgou uma nota oficial em que contesta a denúncia do MPCE (Ministério Público do Ceará) pelos crimes de peculato e corrupção passiva privilegiada. O órgão vinha apurando suposta irregularidade na vacinação contra a Covid-19 do cantor e da influenciadora digital.

"A denúncia por peculato e corrupção passiva privilegiada é um exagero e mais um abuso por parte do Ministério Público estadual, pois busca incriminar pessoas inocentes por fatos não caracterizados como crime na legislação penal", informou a assessoria do casal.

O comunicado ressaltou ainda a decisão do Tribunal de Justiça pelo arquivamento da ação. "O TJ já decidiu pelo arquivamento do processo, tendo admitido por mera formalidade jurídica que as investigações em curso prosseguissem com relação aos crimes de peculato e corrupção."

Por fim, a defesa do artista afirmou que provará a inocência dos envolvidos. "Após o término das investigações, cabia ao Ministério Público pedir o arquivamento, por ausência de provas, pois nenhuma denúncia pode ser oferecida se não houver indícios fortes da ocorrência do crime, que devem estar amparados em provas confiáveis. No caso, não existe uma única prova que ampare a denúncia."

Investigação

Em novembro, o Tribunal de Justiça do Ceará determinou a suspensão da investigação do MP que apurava suposta irregularidade na vacinação contra a Covid-19 do cantor e da mulher dele, Thyane Dantas.

De acordo com informações do quadro A Hora da Venenosa, do Balanço Geral SP, da Record TV, o habeas corpus foi concedido pela desembargadora Francisca Adeline Viana após solicitação da defesa do músico.

Em outubro, Safadão explicou que ele e a mulher não aceitaram um acordo proposto pelo Ministério Público. O cantor afirmou, entre outras coisas, que o órgão queria que ele se considerasse culpado pela vacinação e que pagasse uma quantia referente a R$ 1 milhão.

"Ontem tivemos mais um capítulo da história da vacina, tivemos uma reunião ontem pela manhã com o Ministério Público e infelizmente não chegamos a um acordo por dois motivos: 1. Queriam que eu me declarasse culpado; 2. Queriam que eu pagasse uma quantia equivalente a quase 1 milhão de reais, sendo que para um cidadão comum é infinitamente menor o valor", escreveu o artista.