Alta no preço do arroz reflete peso da inflação em Maragogi
De acordo com IPCA, produto teve alta de 3,13%

Mesmo com a perda de ritmo da inflação em janeiro (0,53%), ante variação de 0,62% em dezembro do ano passado, o consumidor que mora em Maragogi, no Litoral Norte de Alagoas, vem sentindo o preço da alta dos produtos. O arroz é um dos vilões da inflação e de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o preço do produto teve uma alta de 3,13% no começo desse ano.
A alta no preço do arroz tem preocupado os consumidores maragogienses. O alimento é essencial nos lares da cidade litorânea. O consumidor de classe baixa é o que tem mais mostrado preocupação com a alta no alimento no município turístico.
Os preços variam de acordo com os empreendimentos em Maragogi e também leva em conta o tipo de arroz e a marca do produto. O arroz branco é ainda o mais conta e pode ser comprado por preços como R$ 4,39 e R$ 4,99 sempre variando de acordo com a marca e empreendimento; já o parboilizado é mais caro e tem valores entre R$ 6,50, R$ 6,49, R$ 5,85 e R$ 5,39.
A consumidora Antônia Maria dos Santos já plantou arroz e sente saudade daquela época. “Já plantei arroz na época que morava em Água Preta-PE e sinto saudade do sabor do arroz de ‘verdade’. Como hoje praticamente o pequeno agricultor não planta, está esse preço absurdo! A sorte é que o arroz rende bastante, mas todos estão reclamando do preço”, disse ela. O consumidor José Antônio foi taxativo e pessimista. “Eu acho que nada vai baixar.
IPCA
Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) neste mês de fevereiro, o IPCA de janeiro ficou ficou 0,09 ponto percentual abaixo da taxa de dezembro. No grupo Alimentação e bebidas (0,59%), a variação da alimentação no domicílio (0,60%) ficou abaixo da registrada em dezembro (0,71%).
Houve aumento nos preços da batata-inglesa (14,14%), do tomate (3,89%), das frutas (3,69%) e do arroz (3,13%). Por outro lado, houve queda em componentes importantes, como a cebola (-22,68%), o frango em pedaços (-1,63%) e as carnes (-0,47%).
Com apuração de Isac Silva*
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