Volta às aulas em Maragogi faz crescer vendas nas papelarias
Pais buscam economizar na hora das compras
O período de volta às aulas nas redes municipal, estadual, federal e particular fez crescer significativamente o movimento econômico nas papelarias do turístico município de Maragogi, no Litoral Norte de Alagoas. Por outro lado, com a inflação, os pais buscam economizar na hora das compras.
De acordo com a Associação Brasileira dos Importadores e Fabricantes de Material Escolar, a lista dos itens está entre 20% e 30% mais cara nesse ano de 2023. O motivo é a inflação e o dólar alto, já que a maioria dos produtos do setor é importada. No começo do ano o movimento aumenta significativamente e na cidade litorânea não foi diferente. Os empresários do setor comemoram o crescimento das vendas depois de anos difíceis por conta da pandemia do novo coronavírus.
A empresária Marciria Jara tem um negócio no conjunto Adélia Lira ‘Grota’ e há um ano investiu no setor de material escolar. “Os materiais mais procurados continuam sendo os cadernos: caderno de matérias (15,12,10), caderno de grossura, caderno de desenho. Canetas, lápis de cor também são procurados. Do ano passado para cá não subiu muito, mas no início do ano as coisas subiram bastante. A procura dos pais por material escolar começou no início de janeiro”, disse.
A empresária Aliete Estanislau tem um empreendimento no Centro de Maragogi e confirmou o aumento nas vendas. “Esse ano o movimento aumentou. Desde a pandemia que o pessoal ‘pingava’, não procurava direito. Hoje temos uma divulgação e com as matrículas escolares esse ano vai bombar a volta dos estudantes às aulas. Aqui se vende muito os mais básicos: cadernos, lápis, mochilas, lapiseira, são comuns e básicos”, contou.
Aliete Estanislau frisou que está sendo difícil manter os preços. “Os materiais subiram de valores. A gente compra um produto hoje e amanhã já é outro preço, sempre tem aumento. Mas nós temos tudo que o povo quer. Tem os mais caros personalizados e os básicos mais baratos e ainda damos 10% de desconto à vista”, ressaltou.
O consumidor Benjamim Marques da Silva é pai de um menino e sentiu no bolso que as coisas aumentaram. “Os preços estão caros. Mas o que não aumentou? Mas é aceitável porque é a realidade e não adianta se estressar com isso e não vai resolver nada. O item mais caro que achei foi a mochila. A lista de material escolar tem algumas coisas desnecessárias e o pior é que a gente paga”, comentou ele, que o filho estuda na rede privada.
Com apuração de Isac Silva*