Bolsonaro critica Lula por volta dos impostos sobre combustíveis
Ex-presidente fala sobre a retomada dos tributos sobre gasolina e etanol anunciada pelo governo federal

O ex-presidente Jair Bolsonaro criticou nesta quarta-feira (1º) a volta dos impostos federais sobre combustíveis anunciada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em vídeo publicado nas redes sociais, o ex-chefe do Executivo chamou o petista de "tremendo gastador".
"O brasileiro acordou com os combustíveis mais caros, em especial a gasolina. Dois meses e um dia de mandato, mais uma medida de impacto negativo junto à população brasileira. Ele reonerou, não aumentou combustíveis, reonerou, ou seja, passou a cobrar impostos federais dos combustíveis", afirmou.
Como exemplo do suposto descontrole orçamentário do petista, Bolsonaro citou a aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC) do estouro, aprovada ainda em 2022 para abrir espaço no Orçamento de 2023 para bancar os compromissos feitos pelo petista durante a campanha eleitoral.
"Criou mais 14 ministérios, entre outras medidas, e tem que tirar dinheiro de algum lugar. Vai tirar de onde? Da população, majorando impostos ou criando outros impostos", afirmou Bolsonaro.
Reoneração
Durante coletiva de imprensa nesta terça-feira (28), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que os valores da gasolina e do etanol vão subir R$ 0,34 e R$ 0,02, respectivamente, com o retorno da cobrança de impostos federais.
Os preços mais altos passam a valer a partir desta quarta-feira (1º). No início do ano, Lula assinou uma medida provisória que determinava que PIS/Cofins e Cide-Combustíveis fossem zerados por dois meses na comercialização de gasolina e etanol. O ato expirou nesta terça, e o governo federal não quis prorrogar a isenção.
Para evitar um impacto maior aos consumidores, o Executivo optou retomar a cobrança dos impostos de forma gradual. De acordo com o Ministério da Fazenda, neste momento, apenas PIS/Cofins voltarão a incidir sobre gasolina e etanol.
Haddad explicou ainda que, quando os impostos federais sobre gasolina e etanol foram zerados pela primeira vez, no ano passado, ficou estabelecido que, ao voltarem a ser cobrados, seria necessário manter o diferencial de alíquotas entre os dois combustíveis.
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