Técnico da base do Palmeiras é sequestrado por quadrilha do Pix
Ricardo Pabon solicitou uma corrida por app próximo ao CT do time e, ao chegar perto do destino, ele e o motorista foram capturados
O técnico do time sub-17 do Palmeiras, Ricardo Pabon, foi libertado após ter sido sequestrado pela "quadrilha do Pix" na noite desta quinta-feira (9), no bairro Cidade Tiradentes, na zona leste de São Paulo.
Segundo a Polícia Militar, uma equipe realizava patrulhamento pela avenida Jacu-Pêssego quando foi parada por um motorista de aplicativo, que informou que havia sido vítima de roubo. Ele disse que, inclusive, permaneceu retido no veículo por um tempo e que estava com um passageiro no momento do crime, o qual havia sido sequestrado.
O motorista da Uber buscou o solicitante em um hotel na Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, próximo ao CT (Centro de Treinamento) do Palmeiras. O destino era o bairro Cidade Tiradentes, na zona leste da capital.
Chegando próximo ao endereço de desembarque do passageiro, o motorista foi fechado por dois carros. Nesse momento, três suspeitos entraram no veículo do motorista da Uber, retiraram o técnico e o colocaram em um dos dois carros.
O motorista também foi levado como refém pelos criminosos e obrigado a realizar transferências via Pix. Seu prejuízo foi em torno de R$ 2.000, além de ter celular e carteira roubados.
Após um tempo sob poder dos criminosos, o motorista foi libertado e conseguiu informar a PM sobre o sequestro do passageiro.
Ajuda do Palmeiras
Sem seu celular, ele não conseguiu ter acesso a mais informações sobre o solicitante da corrida. Durante o trajeto, porém, o passageiro, que é estrangeiro, chegou a dizer que fazia parte da comissão técnica do time Sociedade Esportiva Palmeiras.
Com isso, a PM procurou a equipe do Palmeiras, que forneceu algumas informações sobre o possível sequestrado. Em uma breve pesquisa no Google, encontraram a foto de Ricardo Pabon, reconhecida pelo motorista.
A equipe do Palmeiras forneceu alguns telefones do técnico, e a PM fez contato. No primeiro momento ele atendeu e, durante a conversa, os agentes perceberam um nervosismo na voz dele.
Ricardo também passou algumas informações imprecisas, como quando disse que estava no Shopping Itaquera, o que levantou a suspeita da equipe, por ser mais de 23h e não condizer com o horário de funcionamento do local.
Para alguns amigos, ele disse que estava na casa de outro colega, ou seja, havia duas versões do que estava acontecendo. Alguns contatos também informaram que estavam recebendo pedidos de Pix por meio de mensagens do WhatsApp de Ricardo.
Durante o encaminhamento do motorista de aplicativo à delegacia, a equipe foi informada por outros agentes de que o técnico havia sido libertado na região de Cidade Tiradentes e também estava a caminho do 49° DP (São Mateus), onde a ocorrência foi registrada.
Até o momento, não há informação de quanto foi transferido das contas bancárias do técnico nem se algo foi levado.
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