Luíza Tomé sobre ataques contra o filho, Luigi: 'Homofobia não é velada'
Luíza Tomé, 63, repudiou os ataques que seu filho, o modelo Luigi Tomé, 20, vem recebendo após divulgar fotos de biquíni.
O que aconteceu
A atriz tem orientado o herdeiro a não se deixar abalar pelas agressões virtuais. "Já expliquei ao Luigi que muitas pessoas vão atacar, entregando o pior delas para tentar ofender e diminuí-lo. Ele é filho de uma pessoa pública e quer trabalhar nesta nova indústria artística e de entretenimento que a internet proporciona espaço. Os ataques não são pessoais, sabemos disso. A homofobia não é velada no Brasil, e ele está aprendendo a lidar com isso. É claro que me incomoda ver um filho ser atacado, mas isso não dura dois minutos. Eu e o Luigi não temos esse tempo para ficar supervisionando quem tem tempo de sobra para maldade", afirmou ela ao jornal O Globo.
Apesar disso, ela acredita que o Brasil tem evoluído na questão da inclusão. "Há muitos anos somos educados dessa forma na rua e em casa também. Existem as pessoas que são maldosas e sustentam esse preconceito sobre várias camadas, mas também há aqueles que agem no automático por terem nascido em um tempo que normalizou comportamentos opressores. Tenho notado que existe um novo entendimento por parte da sociedade e a busca por uma reeducação, a [educação] que é certa e igualitária. Estamos aprendendo e entendendo muitas coisas, mas precisamos melhorar".
A artista afirma manter uma relação de proximidade com Luigi e os outros filhos - Bruno, 25, e Adriana, 20, gêmea do modelo. "Eu e Luigi estamos literalmente grudados no dia a dia um do outro. Temos uma relação de confiança, ele sabe que pode contar comigo, e eu com ele. Isso não é só com o Luigi, a relação com todos os meus filhos segue desta forma".