Rede Estadual reduz ultraprocessados na merenda escolar para 10% e ultrapassa meta federal
Nesta terça-feira, o presidente Lula anunciou a projeção de redução para 15% este ano, e para 10% em 2026

A Rede Estadual de Alagoas terá uma redução de ultraprocessados na merenda escolar superior à meta estipulada pelo Governo Federal. Nesta terça-feira (4), durante o Encontro do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), em Brasília, o presidente Lula e o ministro da Educação, Camilo Santana, anunciaram que a taxa de ultraprocessados nos cardápios das escolas públicas brasileiras cairá de 20% para 15% em 2025, e para 10% em 2026. Em Alagoas, este percentual ficará, já neste ano, entre 10% e 1,8%, dependendo do nível de ensino.
A medida vai proporcionar uma alimentação mais saudável aos estudantes e evitar problemas de saúde como a obesidade, diabetes e doenças cardíacas.
Para se ter ideia do que representa esta redução, em uma escola de tempo parcial da rede estadual de ensino, de 50 alimentos no geral, apenas 5 serão ultraprocessados, o que representa 10% do total. Já nas escolas de ensino integral e nas creches Cria, os percentuais serão ainda menores: 8,7% (5 a cada 57 alimentos) e 1,8% (1 a cada 55 alimentos), respectivamente.
Mais Merenda
Outra notícia bem positiva foi a publicação no Diário Oficial do Estado, nesta quarta-feira (5), de portaria que aumenta em R$ 7 milhões o repasse para o programa Mais Merenda. Somados aos repasses do Governo Federal, por meio do Pnae, serão R$ 70 milhões investidos em uma alimentação de qualidade para os estudantes da Rede Estadual de Ensino.
A superintendente de Alimentação Escolar da Seduc, Raquel Ferreira, diz que a redução dos alimentos ultraprocessados na alimentação dos alunos da Rede Estadual é consequência de uma série de fatores e esforços contínuos.
“O Governo de Alagoas quer ofertar uma alimentação saudável e de qualidade aos nossos estudantes e, para isso, aumentou o orçamento do Programa Mais Merenda, estruturou uma Superintendência de Alimentação Escolar na Seduc e estimulou a compra de alimentos frescos e locais por meio da Chamada Pública da Agricultura Familiar”, pontua Raquel.
Pequenos produtores rurais e as cooperativas tiveram até esta quinta-feira (6) para enviarem propostas para a Chamada Pública para Aquisição de Gêneros da Agricultura Familiar para o ano letivo 2025. O documento está disponível no site da Seduc (www.educacao.al.gov.br) e tem como propósito a compra de gêneros alimentícios produzidos por estes agricultores por meio da execução de recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).
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