Lula fala em retomar US$ 17 bi do comércio com Japão e cita eventual acordo com Mercosul
Presidente brasileiro se encontrou com primeiro-ministro japonês e defendeu ampliação dos investimentos entre nações
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quarta-feira (26), que a meta é retomar os US$ 17 bilhões registrados em 2011 no comércio bilateral entre Brasil e Japão. Atualmente, a parceria dos dois países soma US$ 11 bilhões.
Em viagem ao país asiático, o chefe do Executivo brasileiro destacou negociações sobre eventual acordo entre o Mercosul e o Japão e defendeu investimentos japoneses na área de transição energética, inclusive com o biocombustível e hidrogênio verde.
Em coletiva de imprensa realizada ao lado do primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, em Tóquio, o líder brasileiro informou que os dois países assinaram 10 acordos em diversas áreas, como meio ambiente, tecnologia e educação. As empresas nacionais e empresas do setor privado também firmaram 80 instrumentos de cooperação durante a agenda.
O Japão recebe um único chefe de Estado por ano. A última visita ocorreu em período da pandemia de Covid-19. Agora, Lula e Ishiba concordaram em realizar encontros periódicos a cada dois anos, a fim de elevar a parceria bilateral entre as nações. “Concordamos que o comércio bilateral de US$ 11 bilhões não corresponde ao tamanho de nossas economias, nossa meta é superar os US$ 17 bilhões registrados em 2011″, disse Lula.
Na sequência, Lula destacou eventuais negociações de um acordo do Japão com o Mercosul durante a presidência brasileira do bloco, no próximo semestre deste ano. O presidente brasileiro acrescentou que a recente decisão japonesa de incrementar o uso de biocombustível no transporte e na aviação abre espaço para trabalharem juntos pela transição energética.
O presidente brasileiro argumentou que a viagem ao Japão cria um “novo marco de responsabilidade da grandeza na relação”. Segundo Lula, o país asiático é democrático e desenvolvido do ponto de vista econômico, científico e tecnológico. E que quer esses mesmos padrões no Brasil. “Nós queremos aprender com o Japão e queremos colocar em prática no Brasil.”
“É com essa pretensão que eu volto ao Brasil, para dizer ao povo brasileiro, que reforçamos a nossa relação com o Japão, que queremos aumentar nosso comércio, que queremos vender e comprar, que queremos parceria na indústria, que queremos que o Japão adote no Brasil a perspectiva da produção do etanol, do hidrogênio verde e do combustível renovável. Temos certeza absoluta que o Brasil será um país carro-chefe da transição energética nesse século 21. Nós temos o potencial que poucos países do mundo têm e nós queremos contar com a expertise japonesa”, acrescentou.
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