Como funciona a pontuação do boxe olímpico?
Modalidade é uma das mais populares, mas apresenta diferenças entre a competição nas olimpíadas e profissional; entenda como é
O boxe é um dos esportes mais populares e antigos do mundo, mas apresenta uma peculiaridade: existem a versão profissional e a olímpica.
Apesar de compartilharem a mesma essência, apresentam diferenças marcantes em termos de regras, objetivos e estrutura. Entender como funciona é essencial para apreciar melhor cada luta, especialmente para quem analisa desempenhos e resultados em diferentes sites de apostas. Pratique o jogo seguro.
É importante destacar o contexto histórico do boxe olímpico, que estreou nos Jogos de St. Louis (EUA), em 1904. Desde então, esteve presente em quase todas as edições, exceto em 1912, em Estocolmo, quando foi proibido pelas leis locais.
Boxe olímpico: como funciona?
O boxe olímpico segue algumas regras específicas que diferem em vários aspectos do boxe profissional e de institutos como a Federação Internacional do Boxe. Entre elas, está a duração das lutas, com três rounds de três minutos cada e um minuto de descanso entre eles.
Portanto, nada de luta longa, como as batalhas de 12 rounds do profissional. Essa situação faz com que a técnica seja ressaltada e não exija tanto do físico quanto no profissional. Entretanto, é necessário bom desempenho, pois o tempo para se recuperar dentro da luta é curto.
Nessa linha, o boxe olímpico consegue oferecer mais intensidade desde o início, pois os atletas têm menos tempo para pontuar. No profissional, a resistência, estratégia e preparo físico de longo prazo são fundamentais.
Outra questão importante é sobre o sistema de pontuação. São cinco juízes, cada um registrando os seus pontos de acordo com critérios como número de golpes limpos, domínio do ringue, técnica e desempenho tático.
No boxe olímpico, os nocautes são mais raros; portanto, a pontuação é fundamental, o que pode gerar confusão em duelos equilibrados. Mais uma diferença é o uso do capacete de proteção.
O equipamento foi obrigatório para os homens de Los Angeles 1984 até Londres 2012, mas foi abolido no boxe masculino nas Olimpíadas do Rio 2016, permanecendo como obrigatório somente para as boxeadoras até hoje.
As luvas também são diferentes. Na modalidade olímpica elas são maiores e acolchoadas, visando proteger os atletas e reduzir a chance de nocaute.
Com todos esses pontos, podemos destacar que o boxe olímpico oferece mais recursos visando a segurança do lutador, mesmo que isso resulte em um pouco menos de golpes plásticos.
É comum que muitos atletas comecem no boxe olímpico, fazendo a transição para o profissional posteriormente. Vale destacar que um lutador profissional não pode competir nas Olimpíadas.
Os maiores campeões olímpicos
László Papp, Teófilo Stevenson e Félix Savón são os maiores vencedores da história do boxe nos Jogos Olímpicos, com três ouros cada.
O primeiro, que era húngaro, conseguiu levar a melhor em Londres 1948, Helsinque 1952 e Melbourne 1956. Papp conquistou o feito com um título nos médios e dois no meio-leve.
Já Stevenson era cubano e faturou as medalhas de ouro no peso pesado em Munique 1972, Montreal 1976 e Moscou 1980. Curiosamente, Savón, também cubano e da categoria peso pesado, conquistou as medalhas de ouro em Barcelona 1992, Atlanta 1996 e Sydney 2000.
O Brasil tem duas medalhas de ouro na história do boxe olímpico, ambas conquistadas pelos irmãos Robson e Hebert Conceição, nos Jogos do Rio 2016 e Tóquio 2020, respectivamente.
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