“O mundo pede saúde mental”: Sinteal abraça campanha do Janeiro Branco em 2022

Para fortalecer a luta em defesa da saúde mental, o Sinteal participa este ano de mais uma edição da campanha nacional “Janeiro Branco”. Colocando em evidência os temas relacionados à “Saúde Mental”, o mês de janeiro traz ações espalhadas pelo país inteiro chamando a atenção dos indivíduos, das autoridades e das instituições sociais para tudo o que diz respeito aos universos mentais, comportamentais e subjetivos dos seres humanos.
Consuelo Correia, presidenta do Sinteal, explica a importância da pauta. “Os cuidados com a saúde mental se tornaram uma importante bandeira de luta do Sinteal nos últimos anos. Pesquisas apontam que o adoecimento mental está no topo da lista dos motivos de afastamento da nossa categoria. Isso acendeu um alerta e por isso temos investido na prevenção”.
Além da cobrança permanente do poder público de melhorar as condições de trabalho (que interferem diretamente na saúde mental), o Sinteal criou o Coletivo de Saúde do trabalhador, que tem desenvolvido programas para apoiar seus filiados e filiadas. Antes da pandemia, rodas de conversa nas escolas em parceria com psicólogas traziam um alívio para o ambiente de trabalho.
“Durante a pandemia as nossas rodas se tornaram virtuais e ampliaram o público. Também foi implantado pelo Sinteal em 2021 um serviço com as psicólogas Maria de Lourdes Veras e Fabiana Amorim, que estão à disposição da categoria diante de agendamento prévio”, disse Prazeres Batista, membro do coletivo de saúde do trabalhador do Sinteal.
O trabalho permanente em defesa da saúde mental é intensificado em campanhas como o Janeiro Branco, idealizada em 2014 pelo psicólogo mineiro Leonardo Abrahão. O cenário de pandemia instalado nos últimos 2 anos tornou o problema ainda mais evidente em todos os setores da sociedade. Por isso este ano o tema escolhido foi #OMundoPedeSaúdeMental,
Pesquisas comprovam epidemia de adoecimento mental
De acordo com o panfleto nacional da campanha, “Estudos e pesquisas sobre os efeitos colaterais da pandemia do COVID-19 multiplicam-se em toda parte do mundo e suas conclusões revelam um dos mais importantes desafios para a atual humanidade: cidadãos comuns, autoridades e instituições sociais devem desenvolver estratégias públicas e privadas para proteger, fortalecer e promover a Saúde Mental das pessoas”.
O apelo é reforçado com dados obtidos em estudos com a população. “No Brasil, de acordo com uma pesquisa do Instituto FSB, 62% das brasileiras e 43% dos brasileiros afirmaram que a saúde emocional ‘piorou’ ou ‘piorou muito’ durante a pandemia. Outro estudo, desenvolvido pelo Instituto Ipsos e encomendado pelo Fórum Econômico Mundial, concluiu que 53% dos brasileiros achavam que sua Saúde Mental ‘tinha piorado bastante no último ano’”.
O problema tem começado cada vez mais cedo. “Em relação às faixas etárias iniciais da vida, uma pesquisa conduzida pelo UNICEF/Gallup mostrou que 22% dos adolescentes e jovens brasileiros de 15 a 24 anos se sentem deprimidos ou têm pouco interesse em ‘fazer coisas’”.
E alcança uma parcela cada vez maior da população. “Em um recente estudo realizado pela FIOCRUZ e outras seis universidades nacionais, enquanto 40% da população brasileira apresentavam sentimentos frequentes de tristeza e de depressão, outros 50% da mesma população apresentavam frequentes sentimentos de ansiedade e de nervosismo”.
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