Polícia

Polícia Civil participa de reprodução simulada no caso de Maria Katharina

Simulação destaca a possibilidade de suicídio; hipótese de homicídio é praticamente descartada pelas autoridades

Por 7Segundos, com Assessoria 03/09/2024 19h07 - Atualizado em 03/09/2024 20h08
Polícia Civil participa de reprodução simulada no caso de Maria Katharina
Polícia Científica realiza simulação na cena do crime - Foto: Assessoria da Polícia Científica

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Regional de Palmeira dos Índios, coordenada pelo delegado Rosivaldo Vilar, participou, nesta terça-feira (3), da reprodução simulada do caso de Maria Katharina Simões da Costa, ocorrido em Palmeira dos Índios/AL.

A simulação foi realizada em conjunto com peritos da Polícia Científica e contou com a presença de membros do Ministério Público e os advogados das partes envolvidas.

O objetivo foi testar as versões apresentadas pelos pais da menina sobre como a menina teria morrido.

Durante a simulação, um manequim com as mesmas características físicas de Katharina foi utilizado para realizar a reprodução.

Segundo o chefe de operações da Delegacia Regional de Palmeira dos Índios, Diogo Martins, foi possível confirmar que a menina poderia ter amarrado a corda e se enforcado nas condições relatadas.

Sobre o caso:


Katharina, de apenas 10 anos, foi encontrada morta em 8 de julho, enforcada no estábulo da fazenda onde morava com a família em Palmeira dos Índios.

O laudo do exame cadavérico já havia apontado a causa da morte como asfixia por enforcamento, e a hipótese inicial da investigação é de suicídio. Entretanto, as autoridades buscaram entender como a criança conseguiu amarrar a corda no teto do estábulo, o que motivou a reprodução simulada.

O resultado final do laudo pericial deve ser emitido em breve pela Polícia Científica. Conforme o andamento das investigações, de acordo com o chefe de operações, a hipótese de homicídio está praticamente descartada, e os indícios até o momento apontam para o suicídio como a causa da morte.

A Polícia Civil segue acompanhando o caso de perto para garantir que todas as dúvidas sejam esclarecidas.