Polícia identifica suspeito da execução do ex-delegado-geral e solicita prisão
Suspeito tem antecedentes criminais por roubo e tráfico de drogas

O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou durante o velório do ex-delegado-geral da Polícia Civil Ruy Ferraz Fontes que já identificou um suspeito pela execução e vai pedir a prisão temporária dele.
A cerimônia de despedida acontece na Assembleia Legislativa na tarde desta terça-feira (16).
Ruy foi morto na segunda-feira (15), em Praia Grande, no litoral paulista. Segundo o secretário, os criminosos não conseguiram atear fogo em um segundo veículo utilizado no crime, um Renegade, e a Polícia Técnico-Científica conseguiu coletar material para identificação dos envolvidos.
De acordo com Derrite, o suspeito identificado já foi preso ao menos quatro vezes, sendo duas por tráfico de drogas e duas por roubo. Durante a adolescência, ele também foi apreendido. A identidade dele não foi divulgada.
"Todos que participaram desse atentado terrorista, porque é isso que aconteceu contra o doutor Ruy, serão punidos severamente por isso", afirmou o secretário.
Ele ainda destacou a agilidade da investigação: “Quero registrar publicamente a confiança que nós temos nas instituições do estado de São Paulo, em especial no trabalho investigativo da Polícia Civil, que em poucas horas já conseguiu identificar um dos indivíduos envolvidos nesse crime bárbaro. Assim que soubermos exatamente qual foi a participação dele, vamos relatar para vocês”.
Há pelo menos duas linhas de investigação sobre a morte do delegado Ruy.
. Vingança em razão da atuação histórica de Ruy Fontes contra os chefes do PCC
. Reação de criminosos contrariados pela atuação dele à frente de Secretaria de Administração da Prefeitura de Praia Grande.
Ruy tinha 64 anos e foi assassinado a tiros na tarde da segunda em Praia Grande.
O governador Tarcísio de Freitas determinou mobilização total da polícia. “Estou estarrecido. É muita ousadia. Uma ação muito planejada, por tudo que me foi relatado”, afirmou o governador.
A SSP-SP criou uma força-tarefa integrada das polícias Civil e Militar. Ambos os departamentos contam com policiais que têm muitos informantes no crime organizado e que podem ajudar a elucidar a execução de Ruy.
O ex-delegado-geral atuou há mais de 20 anos na prisão de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, e no combate ao Primeiro Comando da Capital (PCC) no estado.
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