Em 5 meses, serial killer presa no Rio matou o namorado e mais 3 pessoas
Segundo a polícia, Ana Paula Veloso Fernandes cometeu crimes entre janeiro e maio deste ano em SP e no RJ

Em cinco meses, a universitária Ana Paula Veloso Fernandes envenenou e matou o dono de um imóvel, uma amiga que conheceu num aplicativo de relacionamentos, um idoso pai de uma ex-colega de faculdade e um namorado tunisiano. É o que aponta a investigação da Polícia Civil de São Paulo sobre a "serial killer" presa no início de setembro.
Durante as investigações, a polícia concluiu que a universitária matou:
Marcelo Hari Fonseca, dono de um imóvel, e Maria Aparecida Rodrigues, uma amiga virtual, em Guarulhos;
Neil Corrêa da Silva, pai de uma ex-colega e morador de Duque de Caxias (RJ);
Hayder Mhazres, um namorado nascido na Tunísia, morto na capital paulista;
Veja mais detalhes abaixo.
Segundo os policiais, a estudante de direito matou em Guarulhos: Marcelo Hari Fonseca (dono de um imóvel), Maria Aparecida Rodrigues (amiga virtual). Depois foi para a cidade fluminense de Duque de Caxias, onde tirou a vida de Neil Corrêa da Silva (aposentado de 65 anos). E quando voltou à capital paulista, onde causou a morte de Hayder Mhazres (namorado nascido na Tunísia).
Marcelo era dono de um imóvel para quem Ana Paula pagava aluguel. Maria foi a pessoa que a estudante havia conhecido nas redes sociais. Neil era pai de uma ex-colega dela de faculdade. Hayer foi a última vítima da "serial killer, segundo as autoridades
Ainda de acordo com a polícia, Ana Paula envenenou e matou essas quatro pessoas com a ajuda da sua irmã gêmea e da filha de uma das vítimas. As três mulheres envolvidas nos homicídios estão presas.
Ana Paula, de 35 anos, foi presa em julho. Sua irmã Roberta Cristina Veloso Fernandes, de 35 anos, acabou detida em agosto. E Michelle Paiva da Silva, de 43, filha de uma das pessoas mortas, foi presa na última terça-feira (7).
Para o Ministério Público (MP), Ana Paula contou com a ajuda de Roberta para dar veneno e matar todas as quatro pessoas. Michelle, de acordo com a Promotoria, tem participação numa das mortes, a do próprio pai, Neil, e pagou R$ 4 mil para as irmãs matarem o idoso.
Em todos os casos, segunda a denúncia do MP, o objetivo de Ana Paula e Roberta era o de ficar com os bens e dinheiro das vítimas.
A "serial killer" é ré na Justiça pelos quatro homicídios. A irmã dela ainda não foi denunciada pela Promotoria, mas deverá ser acusada por todas as mortes também. O Ministério Público ainda não denunciou Michelle, que poderá responder pelo assassinato do pai.
Todas as quatro vítimas morreram com edemas nos pulmões e outros sinais internos característicos de envenenamento. Mas a polícia e MP ainda aguardam os resultados dos exames periciais da Polícia Técnico-Científica para saber qual foi a substância usada para matar as pessoas.
Três dos quatro corpos já foram exumados para análise. A suspeita dos peritos é de as quatro mortes possam ter sido causadas "chumbinho", nome popular para veneno contra ratos.
As três presas continuam sendo investigadas pela Polícia Civil, que apura se há mais vítimas. Ana Paula está presa preventivamente numa unidade prisional na capital paulista. Roberta e Michelle estão detidas temporariamente em presídios de Guarulhos. O g1 não conseguiu localizar as defesas das três para comentarem o assunto.
Veja também
Últimas notícias

Preso suspeito de matar babá dos filhos a facadas em Maceió

Veterinário é preso acusado de maus-tratos a animais em clínica de Maceió

Caminhão desgovernado atravessa BR-104 e atinge barraca de acarajé em frente a Ufal

Senador alagoano deve entregar relatório da MP contra tarifaço de Trump nesta terça (14)

Netanyahu discursa no parlamento: “Trump é o maior amigo que Israel já teve”

Caminhão tomba e motorista morre na Serra das Pias no município de Palmeira dos Índios
Vídeos e noticias mais lidas

Guilherme Lopes dispara contra Beltrão: 'Penedo não deve nada a você'

Empresário arapiraquense líder de esquema bilionário perseguia juízes e autoridades, diz ex-mulher

Quem era 'Papudo': líder de facção de altíssima periculosidade morto confronto em Arapiraca

Policiais militares são presos por extorsão na parte alta de Maceió
