Economia

Fernando Haddad diz que aporte aos Correios deve ser menor do que R$ 6 bilhões

Segundo o ministro da Fazenda, empréstimo à estatal pode ocorrer ainda em 2025

Por R7 09/12/2025 11h11
Fernando Haddad diz que aporte aos Correios deve ser menor do que R$ 6 bilhões
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad - Foto: Marina Ramos / Câmara dos Deputados

O aporte do Tesouro Nacional aos Correios deve ficar abaixo dos R$ 6 bilhões inicialmente cogitados pela estatal, disse nesta segunda-feira (8) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Segundo ele, o governo ainda avalia alternativas para reforçar o caixa da empresa, incluindo a possibilidade de combinar o aporte com um empréstimo, que pode ser liberado ainda neste ano, embora não haja decisão.

Haddad destacou que há espaço fiscal em 2025 para um aporte, mas reforçou que a medida não está definida. “Até teria [espaço], mas não é uma coisa que está decidida”, declarou, ao conversar com jornalistas na porta do Ministério da Fazenda.

O ministro reiterou que qualquer ajuda financeira será condicionada ao plano de reestruturação da estatal. “Nós sempre estamos condicionando tudo a um plano de reestruturação. Os Correios precisam mudar, precisam ser reestruturados”, avaliou.

Diferentes formatos de aporte

De acordo com Haddad, o aporte de R$ 6 bilhões não deve se confirmar nessa quantia. “Esse valor, não. É valor inferior a esse, pelo que eu sei”, revelou.

Inicialmente, os Correios cogitavam receber um reforço de caixa de R$ 6 bilhões do Tesouro para cobrir o prejuízo do mesmo valor acumulado de janeiro a setembro.

O aporte pode ser viabilizado por meio de crédito extraordinário ou via PLN (Projeto de Lei do Congresso Nacional), caso o governo considere necessário. Ambas as alternativas ainda estão em avaliação pela equipe econômica.