Candidatos ao Enem enfrentam maratona de estudos na reta final de preparação

Este ano, mais de 9 milhões (9.276) de pessoas estão inscritas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o número alcançado é o segundo maior, ficando atrás apenas de 2014, quando 9,4 milhões se inscreveram. Em 2015 foram 8,4 milhões de inscritos.
Para alcançar uma boa nota e garantir vaga em uma universidade, estudantes vivem uma verdadeira maratona de estudos, principalmente nessa reta final de preparação, faltando menos de um mês para a realização das provas. O Enem será realizado nos dias 5 e 6 de novembro de 2016.
Ricardo Jansen, 26 anos, formou-se em arquitetura no início desse ano, mas o sonho dele é cursar medicina. No ano passado, apenas oito pontos impediram o estudante de ingressar em uma universidade pública. Ele obteve 689 pontos e a nota de corte do Enem para medicina, foi de 708 pontos.
A disciplina que o candidato vem desempenhando ao longo de sua vida estudantil, deve ser recompensada este ano, já que Ricardo intensificou a rotina de estudos.
“Nesses últimos três meses não tenho vida social. Preciso aproveitar o tempo livre para acumular conhecimento”, afirmou.
O tempo livre que Ricardo Jansen dispõe é o período da tarde e finais de semana, já que ele trabalha pela manhã e noite. Ricardo é funcionário público municipal e trabalha no período noturno como assistente administrativo na Escola Hugo Camelo Lima, em Arapiraca. Já pela manhã, ele exerce a profissão de arquiteto em um escritório, também localizado no município.
“Quando termino meu expediente no escritório de arquitetura vou para casa, almoço e começo a estudar. Só paro às 18h quando preciso ir ao trabalho na escola”, revelou Ricardo Jansen.
Rotina programada
Savina Félix,19 anos, não trabalha, mas a maratona para enfrentar o Enem assemelha-se a horas exaustivas de um trabalho formal. A estudante almeja uma vaga no curso de Engenharia Civil e a pontuação no último Enem já lhe possibilitou ingressar em uma universidade no Sertão de Alagoas, mas Savina, preferiu esperar um pouco mais.
“Eu obtive 689 pontos no ano passado e consegui vaga no campus da Ufal em Delmiro Gouveia. Mas pretendo cursar em Palmeira dos Índios , porque posso estar em casa todas as noite, ou em Maceió, porque minha irmã mora lá ”, afirmou a estudante.
Savina Félix informou que desde fevereiro estuda em um cursinho e faz matérias isoladas em dias alternados durante a semana e também no sábado.
“São aproximadamente 7 horas de estudos diárias, alternado nas revisões em casa pela manhã, à tarde no cursinho, e durante as matérias isoladas que ocorrem no período da manhã" , relatou Savina Félix.
A primeira atividade do dia, depois do café da manhã, é acessar os sites de notícias nacionais para ficar por dentro do que acontece no Brasil e no mundo. Outra atividade primordial nessa rotina regrada de estudos são as quatro redações que ela faz semanalmente.
“A gente quase enlouquece mas o nível do Enem está muito alto. Se não for assim não conquistamos nossos sonhos. É uma vida toda dedicada aos estudos que se resume em dois dias de prova”, finalizou.
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