Prefeito recusa atender aprovados em concurso no interior de Alagoas

Demandar tempo estudando para garantir a tão sonhada estabilidade financeira mediante concurso público não é a única preocupação dos concurseiros. Na cidade de Ouro Branco, interior de Alagoas, aprovados estão gastando suor, tempo e esforço exigindo serem chamados para assumir as vagas pelas quais têm direito.
O 7 Segundos conversou com membros da comissão dos aprovados em concurso realizado no ano de 2016, homologado em dezembro do mesmo ano, e soube com exclusividade de várias irregularidades no poder executivo municipal.
Sem resposta do atual prefeito, Edimar Barbosa (PMDB), a comissão foi até a Câmara de Vereadores buscar esclarecimentos sobre o concurso vigente. Os parlamentares apresentaram documento constando que o ex-gestor do município, Atevaldo Cabral, baixou uma portaria de urgência constando a contratação de 217 comissionados.
Segundo a denúncia apresentada ao portal, contratados e comissionados têm salários no valor de mil e oitocentos até três mil e quinhentos reais. Os concursados pressionam por resposta já que o ex-prefeito afirmou não ter condições para iniciar a chamada dos aprovados. Mesmo assim, ele baixou uma portaria em caráter urgente e nomeou vários cargos comissionados e contratados -de várias áreas- havendo um processo seletivo ainda em aberto e outro homologado.
Situação do certame
Após homologado, a prefeitura realizou duas chamadas dos aprovados. Na primeira, somente uma pessoa foi convocada a assumir o cargo. Já na segunda, dos 38 concursados aprovados em vagas do magistério, apenas 9 foram chamados.
Em grupo no WhatsAap, os concursados mostraram indignação diante do desinteresse (“vistas grossas”) do atual prefeito em conversar e apresentar alguma solução. Eles farão, novamente, uma intervenção junto ao legislativo amanhã, quinta-feira (09), onde irão pressionar a prefeitura para assumir os cargos pelos quais foram nomeados.
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