Superlotação e condições insalubres refletem à realidade da Central de Polícia

As frequentes operações policiais na Região do Agreste têm resultado no aumento do número de prisões. Porém, a falta de vagas no Sistema Prisional do Estado de Alagoas dificulta transferências para os presídios, ocasionando superlotação na Casa de Custódia e Central de Polícia Civil, em Arapiraca, principal cidade da região.
A situação na Central de Polícia é cada vez mais insustentável, uma vez que a unidade dispõe apenas de uma cela de 3 m², com capacidade para cinco presos, mas abriga uma média de 14 detidos.
Os detentos ficam amontoados na cela minúscula e a situação se agrava porque, além das pessoas presas em Arapiraca, a unidade também recebe presos de outros municípios da região, que têm cobertura da 4ª Delegacia Regional de Polícia (4ª DRP).
Localizada na Avenida Miguel Correia do Amorim, no bairro Baixão, a Central funciona num imóvel alugado e situado numa área residencial, próximo também a escolas e a uma Igreja Católica. A fragilidade do local também preocupa os vizinhos, em razão dos riscos de fugas- que já foram registradas.
Ambiente insalubre
O ambiente insalubre é uma preocupação para aqueles que estão detidos, seus familiares e os policiais que trabalharam no local. O mau cheiro é uma constante, uma vez que os presos fazem suas necessidades fisiológicas em garrafas pet e sacolas plásticas, que ficam amontoadas no entorno da sala improvisada.
No pátio interno também estão amontoados vários veículos, carros e motos, que acabam se transformando em depósitos de mosquitos, escorpiões e outros insetos.
Melhorias
Recentemente, a Secretaria de Estado da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) informou que o Estado tem buscado melhorar o quadro de superlotação, ampliando o número de vagas em presídios de Alagoas. No entanto, essas melhorias ainda não podem ser vistas na Central de Polícia Civil de Arapiraca.
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