Reeducandos iniciam ano letivo em presídio do Agreste
Unidade oferece segurança e estrutura para alunos e professores
A educação é um dos principais vetores para a ressocialização dos custodiados. Ciente dessa importância, nesta semana, a Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) deu início ao ano letivo no Presídio do Agreste com 240 alunos matriculados. Na unidade, as aulas são ofertadas pela modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA) no primeiro e segundo segmentos, ou seja, ensino fundamental e médio.
As aulas serão ministras nos turnos matutino e vespertino. De acordo com a diretora da Escola Municipal Luciano Alves, Joana Gabriel, na unidade de referência para educação no Presídio do Agreste serão cumpridos os duzentos dias acadêmicos. “Estamos ajustando o calendário para termos todos os dias letivos. A previsão de término é para janeiro de 2018”, afirma.
Para a supervisora de Educação da Seris, Genizete Tavares, o empenho dos reeducandos nas aulas é fundamental para o desenvolvimento. “A educação fomenta a transformação. Trata-se de um importante pilar na ressocialização. Através da educação, reinserimos os custodiados na sociedade, de modo que eles dêem continuidade aos seus estudos e mantenham os laços familiares”, afirma a gestora.
A professora Maria Gaciete está trabalhando pela primeira vez no cárcere. Apesar da ansiedade, ela mostrou-se empenhada com o desafio profissional. “Vou fazer tudo que puder para melhorar as condições deles [reeducandos] através dos estudos. A unidade oferece segurança e a estrutura necessária para desenvolver um resultado satisfatório com todos os alunos”, avalia.