Governo muda padrão para reduzir índices de repetência e evasão escolar
Uma mudança profunda nos paradigmas da Educação em Alagoas busca a redução dos índices de repetência, nas taxas de evasão escolar e a melhoria na qualidade do ensino aplicado nas escolas públicas do Estado.
De acordo com Luciano Barbosa, as transformações passam por aspectos da gestão dos recursos para a Educação, pela valorização dos professores, pela orientação pedagógica dos alunos e pelos investimentos que já levaram à reforma de 120 unidades educacionais, à construção de 68 ginásios de esportes em escolas de todo o Estado e abertura de 35 escolas em tempo integral.
“As mudanças na Educação não acontecem do dia para a noite, mas o Governo de Alagoas tem perseguido a melhoria dos índices na Educação com medidas práticas como o programa Escola da Hora, que descentraliza os recursos para que a escola funcione. O diretor não precisa mais solicitar recursos à Secretaria de Estado para comprar uma lâmpada, trocar uma fechadura ou pintar a escola. Pelo Escola da Hora, o Governo já descentralizou R$ 30 milhões, fazendo com que as unidades não fechem por causa de serviços que podem ser feitos rapidamente. Também promovemos o programa Escola Web, que permite que cada unidade, em cada região do Estado, escolha seu provedor de internet de acordo com suas necessidades e com o melhor serviço prestado em cada local”, explicou Barbosa, que está licenciado do cargo de secretário de Estado da Educação.
“O que temos feito neste Governo é priorizado a aplicação dos recursos para a Educação no que realmente vai impactar na melhoria da qualidade de ensino e de aprendizagem. Nesse processo, a valorização dos profissionais é fundamental. Uma das primeiras medidas que adotamos foi a escolha dos diretores das escolas de cada região com melhores resultados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, o Ideb, para os cargos de gerentes regionais de Educação. Isso aconteceu por mérito deles e das escolas onde eles trabalham. Também elevamos as gratificações dos diretores, que eram de cerca de R$ 150, R$ 200 e hoje chegam a R$ 1.700, para que esses diretores tenham dedicação exclusiva, para que estejam presentes na escola”, disse o governador em exercício.
Na avaliação de Luciano Barbosa, na medida em que a escola se torna mais atrativa para o aluno, com condições físicas adequadas e um diálogo franco com professores e diretores, a tendência é de que o estudante se aproprie da escola como um equipamento social que amplia suas perspectivas de vida. “Essa atenção desperta no aluno a sensação de pertencimento, de acolhimento, de ser o protagonista da própria história, ao lado da comunidade escolar. Ele passa a participar de políticas públicas de lazer, cultura, esporte, educação e se identifica com aquilo, permanecendo na escola”, observou.
“O aluno tem que estar na escola, mas só isso não basta. Ele tem que aprender. No aspecto pedagógico, o Governo do Estado busca os caminhos para uma educação de qualidade. Um dos indicadores que vai nos apontar a melhor trajetória é a Prova Brasil, que está sendo feita por mais de 100 mil estudantes alagoanos durante esta semana. Antes dela, realizamos duas edições da Prova Alagoas, que serviu para medirmos os efeitos das nossas ações, e mobilizamos gestores escolares, prefeitos e secretários de Educação para a importância da participação dos alunos. Com o resultado da Prova Brasil, teremos um olhar mais substancial para o que acontece dentro da escola. Estamos muito motivados e com a expectativa de um desempenho muito positivo dos nossos alunos este ano”, afirmou Luciano Barbosa.