PSDB tem desempenho ruim para a Presidência e também encolhe no Congresso
O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) terminou as eleições de 2018 menor do que saiu do pleito de 2014. Além de ter encolhido no Legislativo federal ao eleger menos parlamentares que em 2014, a legenda corre o risco de ver sua influência diminuir também no âmbito do Executivo. Em nota, no entanto, o partido afirma ter demonstrado “mais uma vez sua força” em meio a um “cenário turbulento”.
Dos 12 candidatos tucanos que disputavam governos estaduais nas cinco regiões, seis conseguiram votos suficientes para seguir para o segundo turno. Em 2014, além de conquistar dois estados (São Paulo e Paraná) já no primeiro turno, seis filiados ao PSDB disputaram o segundo turno.
Presidência
Na disputa presidencial, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin obteve pouco mais de 5,09 milhões de votos, ou 4,8% do total. Com este resultado, o tucano encerrou sua participação na disputa na quarta posição, com menos da metade dos votos do terceiro colocado, Ciro Gomes (PDT), que conquistou 13,34 milhões de eleitores.
Em 2014, no primeiro turno, o candidato do PSDB, Aécio Neves teve 34,89 milhões de votos, passando para o segundo turno com 33,55% dos votos válidos. No mesmo ano, Alckmin foi eleito governador já em primeiro turno com mais de 12,230 milhões de votos dos eleitores paulistas.
Congresso Nacional
O PSDB elegeu 29 deputados federais e oito senadores. Com isso, será a sexta bancada na Câmara e a segunda no Senado, ocupando, respectivamente, 6% e 10% dos assentos totais (513 e 81). Em 2014, o partido elegeu 54 deputados federais, formando a terceira maior bancada da Câmara dos Deputados. Elegeu também dez senadores – uma a menos que em 2010, mas dois a mais que esta eleição.
Hoje, a legenda comemorou o fato de ter ampliando sua participação feminina no Congresso Nacional e nas assembleias legislativas estaduais em 21%, elegendo oito deputadas federais e 15 deputadas estaduais, além da senadora Mara Gabrilli, em