Um ano depois de filiação, Joaquim Barbosa se reaproxima do PSB
O magistrado vai integrar um conselho de relações internacionais que vai formular o discurso da legenda na área.

Um ano depois de assinar sua filiação ao PSB para disputar o Palácio do Planalto, o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa se reaproximou do partido. Em reunião com o presidente da legenda, Carlos Siqueira, na semana passada, ficou combinado que o magistrado vai integrar um conselho de relações internacionais que vai formular o discurso da legenda na área.
O colegiado será coordenado pelo deputado Alessandro Molon (RJ), líder da oposição no Congresso e nomeado secretário de relações internacionais do PSB nacional. A participação de Barbosa foi comemorada entre os pessebistas, que enxergam nele um potencial candidato presidencial em 2022, além de um símbolo da chamada " nova política" que pode ajudar a eleger prefeitos ano que vem.
"A minha insistência com a candidatura dele ano passado era porque eu já fazia o exame que aquela eleição não podia dar em boa coisa. O sistema político estava necrosado, como continua. Era preciso trazer gente nova, não profissional, para o mundo da política", disse Siqueira ao jornal "O Estado de S. Paulo". Procurado, Barbosa não foi encontrado.
Segundo o dirigente pessebista, o partido não teve na ocasião a "compreensão exata" do momento. "Algumas lideranças não reagiram tão bem ou não tiveram entusiasmo (com a candidatura Barbosa). Ele não se sentiu muito seguro e acabou desistindo. A história podia ter sido completamente diferente se eu tivesse mantido a candidatura."
O deputado federal Júlio Delgado (MG) lembra que uma das ponderações internas feitas, à época, à candidatura de Barbosa era a ausência de vida partidária antes da filiação. "Se ele trazer na secretaria suas contribuições, participar de reuniões, falar com a militância e ajudar na formação política, acredito que isso pode ser visto como uma boa entrada", afirmou.
Para o parlamentar, o governo tem deixado a desejar em aspectos internacionais e Barbosa pode contribuir nessa área. "O Joaquim tem uma visão mais global do processo que estamos colocados, e vê por aí um caminho para começar a ter essa militância que, lá na frente, pode caminhar para uma candidatura", afirmou. Delgado ressaltou, no entanto, que Barbosa pode apenas entrar no mundo partidário e não disputar eleições, como o próprio presidente do PSB.
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