Conepir acompanha caso de abuso de autoridade contra organizador de evento de hip hop
Nesta quinta-feira (18) foi registrado um Boletim de Ocorrência contra a ação truculenta de um policial militar
O organizador do evento “Batalha do Bosque”, José Wedson do Nascimento, o “Dinho”, esteve nesta quinta-feira (18) na delegacia Regional de Arapiraca para registrar abuso de autoridade contra um policial militar durante a realização do evento que ocorreu na última quarta-feira (17) no Bosque da Arapiracas, no bairro Capiatã. Jose Wedson estava acompanhado do presidente do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial em Alagoas (Conepir), Clébio Araújo e do advogado Inaldo Valões.
Clébio Araújo informou que na próxima terça-feira (23) vai se reunir com a Secretária Estadual de Direitos Humanos, Maria José Silva, onde será lavrada uma oitiva pelo superintendente de Direitos Humanos. Esse documento será encaminhado às autoridades, principalmente ao secretário de Segurança Pública, Lima Júnior.
De acordo com Clébio Araújo eles vão solicitar a apuração dessa caso de truculência contra os organizadores, músicos e o público que participavam do evento cultural,
“Vamos solicitar também como a Polícia Militar de Alagoas (PMAL) em parceria com movimentos da cultura negra possam iniciar um processo educativo e entender que o hip hop, não podem ser confundida com arte de bandido. Pelo contrário, o hip hop é uma arte legítima, educativa e que vem cumprindo um enorme papel social juntos aos jovens de periferia na conscientização contra os crimes e contra as drogas”, afirmou Clébio Araújo.
O evento estava sendo transmitido ao vivo pelas redes sociais e o abuso de autoridade que José Wedson do Nascimento sofreu foi registrado.
Em depoimento ele relatou que o evento de Hip hop já é realizado há algum tempo e tem todas os documentos e autorizações exigidas pelos órgãos municipais. Mesmo com a autorização das autoridades municipais, na última quarta-feira, a Policia Militar chegou ao local, mandou desligar o som e pediu para que todos ficassem em fila para serem revistados.
Até esse momento, segundo o organizador, o público não entendeu porque o evento foi parado, mas obedeceu a ordem policial e iniciou a revista.
Segundo o depoimento do denunciante, um policial em específico, estava abusando da autoridade e mesmo com os jovens de pernas abertas e mãos na cabeça para serem revistados, um policial, e apenas, um, continuava a dar chutes nos jovens.
Quando José Wedson pediu para que o policial tivesse mais calma e abordassem os jovens da forma correta, também levou chutes na perna e ainda foi ameaçado que se reclamasse iria apanhar mais.
Nada de ilícito foi encontrado durante a revista.
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