Política

Maia confirma que pretende concluir votação da Previdência até quarta

Maia disse também que acredita que o placar será semelhante ao obtido no primeiro turno

Por Jovem Pan 06/08/2019 18h06
Maia confirma que pretende concluir votação da Previdência até quarta
Rodrigo Maia - Foto: Luís Macedo/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia(DEM-RJ), disse nesta terça-feira (6) “estar confiante” de que a Casa concluirá a votação da reforma da Previdência até a noite de quarta (7) e que poderá encaminhar o texto ao Senado já na quinta (8). O mesmo prazo havia sido dado mais cedo pelo ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.

Maia disse também que acredita que o placar será semelhante ao obtido no primeiro turno, quando 379 deputados votaram a favor e apenas 131 foram contra, e que não haverá mudanças no texto.

Os deputados retomarão a votação na noite desta terça para analisá-la em segundo turno. Antes de votar o texto principal, porém, terão que aprovar a quebra de interstício, prazo regimental exigido de cinco sessões de plenário entre a votação do primeiro e do segundo turnos. Como não houve quórum suficiente para a realização da sessão de segunda-feira, o prazo acabaria somente nesta quarta.

Destaques da oposição

Maia também afirmou que está organizando a votação dos destaques supressivos que serão apresentados pela oposição com os líderes partidários. Para que um destaque seja derrubado, serão necessários 308 votos.

“Respostas positivas

O presidente disse ainda que os relatos que obteve dos deputados após o recesso é de que eles tiveram respostas “muito positivas” de suas bases eleitorais. Logo após a aprovação da proposta em primeiro turno, havia a preocupação de que os parlamentares poderiam mudar de posição por pressão dos eleitores.

Reinclusão de estados

Maia disse, por fim, ter fechado um acordo para a votação da chamada PEC paralela, que tratará da inclusão de estados e municípios nas novas regras previdenciárias. Os entes federativos foram retirados da proposta original feita pelo governo. O texto deverá ser formalizado pelos senadores e depois encaminhado à Câmara.