Mãe e filha criam grupo para doação de sangue e medula óssea em Arapiraca
Elas estiveram no HEMOAL onde agradeceram ao trabalho da equipe
A bombeira civil Maria Betânia dos Santos passou por momentos de muita angústia e apreensão quando sua filha, Débora Dayane, hoje com 23 anos de idade, foi diagnosticada com aplasia de medula óssea.
A doença rara é caracterizada pela produção insuficiente de células sanguíneas na medula óssea, e foi descoberta quando a jovem tinha apenas 12 anos de idade.
Bastante emocionada, Maria Betânia Santos retornou ao Hemocentro de Alagoas (Hemoal), Unidade Arapiraca, para agradecer a equipe pelo apoio e cuidados dedicados a ela e sua filha, que hoje não apresenta mais qualquer sinal da doença, que afeta uma pessoa num grupo de 1 milhão de habitantes.
A bombeira civil e a filha foram recebidas pela supervisora do Hemoal Arapiraca, Rosilene Oliveira, e pela enfermeira Jaqueline Fernandes. Maria Betânia Santos relata que, naquela época, não havia estoque suficiente de sangue, revelando que a união do Hemoal Arapiraca com o Hemoal Maceió foi fundamental para o tratamento da filha no Hospital Geral do Estado (HGE), na capital alagoana.
“Deu tudo certo e graças a Deus minha filha está sem sinal da doença”, salienta a bombeira civil. Débora Dayane também fez questão de ressaltar o trabalho de todo o grupo. A jovem concluiu o terceiro ano do Ensino Médio e continua estudando e pretende ingressar na faculdade de fisioterapia.
Por conta da experiência positiva com as equipes do Hemoal Arapiraca e Maceió, Maria Betânia Silva decidiu criar, há pouco mais de três anos, o grupo Multiplicadores do Amor. Ela utiliza as redes sociais e o ciclo de amizades para estimular as pessoas na doação de sangue e de medula óssea para salvar vidas.