Coronavírus: setores econômicos já registram fortes prejuízos
Bares e restaurantes calculam que tombo no movimento chegue, ao menos, a 30%. Busca por passagens internacionais já caiu pela metade

A duração e as consequências da pandemia de coronavírus no planeta ainda são tema de debates e dúvidas, mas as entidades que representam setores da economia no Brasil já não têm dúvidas de que a crise de demanda causada pelas restrições de deslocamento será pesada. O impacto no movimento de bares e restaurantes já chega a uma queda média de 15% em todo o Brasil, segundo a associação que representa as empresas, e chegará – na melhor das hipóteses – a um tombo de 30%. Já a venda de passagens aéreas enfrenta, neste momento, redução de 30% nos destinos aéreos e 50% nos internacionais.
O cenário é dramático e deve piorar nas próximas semanas, quando os prejuízos ficarem mais palpáveis. Para tentar evitar um recuo brusco da atividade econômica, o governo federal anunciou ontem um pacote emergencial de R$ 147 bilhões para ajudar as empresas a lidar com os prejuízos.
Entre as ações estão o adiamento do recolhimento da porção das empresas no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) dos funcionários, por um período de três meses (com impacto de R$ 30 bilhões), e incentivos ao consumo.
A ajuda chega num cenário em que a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) já calcula
queda média de 15% no movimento e torce para o prejuízo se estabilizar no dobro desse índice.
“Entendemos que a queda de faturamento acontecerá e acreditamos que vai se estabilizar em torno de 30%, porque o Brasil tem chances únicas de ser exitoso [no controle da epidemia], por consciência da população e pela iniciativa do setor de espalhar suas mesas e cumprir outras medidas de autorregulação, garantindo o padrão OMS de prevenção”, informou a entidade, em nota ao Metrópoles.
A Abrasel também informou que ainda não há estimativa de quantos empregos podem ser perdidos no setor na esteira dessa crise, mas aposta que alguns poderão ser repostos em outra ponta da linha de produção: “A tendência é que o delivery cresça, e nossa expectativa é que as empresas de delivery reduzam bastante a sua taxa de cobrança para ajudar o setor a enfrentar este momento”, diz a manifestação da associação.
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