Casal diz que chuvas deixaram águas turvas e abastecimento deve normalizar nos próximos dias no Agreste
Companhia diz que situação é atípica e a turbidez da água dificulta o tratamento
As chuvas dos últimos dias em Alagoas, e as enchentes no Rio Ipanema, levaram muitos entulhos e sedimentos para o Rio São Francisco, alterando a cor e a turbidez da água bruta. A Casal e a Agreste Saneamento informam que o nível de turbidez elevado da água do São Francisco, mil vezes acima do normal, tem dificultado o tratamento. O presidente da Casal, em entrevista a TV Liberdade AL, informou que o sistema deve levar quatro dias para normalizar o abastecimento. Por enquanto o sistema funciona com percentual entre 40 e 50% de sua capacidade.
De acordo com técnicos da Casal e da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), a turbidez da água do Rio São Francisco chegou a níveis nunca antes observados. Em Alagoas, foi constatado que o nível de turbidez chegou a mil vezes acima do normal. No estado vizinho, as captações também foram afetadas, prejudicando o tratamento da água e o abastecimento de várias cidades, que chegou a ser suspenso temporariamente.
Em Alagoas as paralisações temporárias estão ocorrendo em nos seguintes locais: captação do Sistema Coletivo do Agreste, situada em Traipu; captação do antigo Sistema Coletivo do Agreste, situada em São Brás; captação do sistema individual de Traipu; captação do sistema individual de Piaçabuçu.
A Casal e a Agreste Saneamento adotaram algumas medidas emergenciais. Uma delas é a readequação da dosagem de produtos usados no tratamento da água. Outra ação é a limpeza e desinfecção com maior frequência das Estações de Tratamento de Água (ETAs), com um procedimento chamado de descarga de fundo dos decantadores. Todas essas medidas fazem com que o tratamento precise de mais tempo para ser concluído antes da água ser enviada aos consumidores.
Outra medida emergencial paliativa será a disponibilização de carros-pipa para prédios públicos, especialmente hospitais, unidades básicas de saúde, unidade sentinela contra a Covid-19 e presídios de Arapiraca.
As companhias salientam ainda “que essa é uma situação totalmente atípica, oriunda de uma questão ambiental que não está sob o controle de nenhuma companhia de saneamento, como também observou a companhia de Sergipe”.
Por esse motivo anda não há uma previsão da normalização do abastecimento, mas as companhias destacaram que “em Alagoas, a Casal e a Agreste Saneamento vêm trabalhando diuturnamente para reestabelecer em tempo mais exíguo possível a condição normal de operação, mas salientam que dependem da qualidade da água bruta do Rio São Francisco, para que, assim, consigam fazer com que a água volte para as casas dos moradores da Região Agreste de forma segura, ou seja, com a qualidade adequada”.
Veja a nota na íntegra:
Nota Informativa – Abastecimento da Região AgresteA Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) e a Agreste Saneamento informam que as chuvas dos últimos dias e a enchente do Rio Ipanema levaram muitos entulhos e sedimentos para o Rio São Francisco, alterando a cor e a turbidez da água bruta. Por essa razão, as duas empresas salientam que estão desenvolvendo ações emergenciais para garantir a continuidade do funcionamento dos sistemas que abastecem a Região Agreste.
De acordo com técnicos da Casal e da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso), a turbidez da água do Rio São Francisco chegou a níveis nunca antes observados. Em Alagoas, foi constatado que o nível de turbidez chegou a mil vezes acima do normal. No estado vizinho, as captações também foram afetadas, prejudicando o tratamento da água e o abastecimento de várias cidades, que chegou a ser suspenso temporariamente.
Essas paralisações temporárias também estão ocorrendo em Alagoas nos seguintes locais: captação do Sistema Coletivo do Agreste, situada em Traipu; captação do antigo Sistema Coletivo do Agreste, situada em São Brás; captação do sistema individual de Traipu; captação do sistema individual de Piaçabuçu.
O nível de turbidez elevado da água do São Francisco, portanto, tem dificultado o tratamento. Por essa razão, a Casal e a Agreste Saneamento adotaram algumas medidas emergenciais. Uma delas é a readequação da dosagem de produtos usados no tratamento da água. Outra ação é a limpeza e desinfecção com maior frequência das Estações de Tratamento de Água (ETAs), com um procedimento chamado de descarga de fundo dos decantadores. Todas essas medidas fazem com que o tratamento precise de mais tempo para ser concluído antes da água ser enviada aos consumidores.
Outra medida emergencial paliativa será a disponibilização de carros-pipa para prédios públicos, especialmente hospitais, unidades básicas de saúde, unidade sentinela contra a Covid-19 e presídios de Arapiraca.
Vale destacar que essa é uma situação totalmente atípica, oriunda de uma questão ambiental que não está sob o controle de nenhuma companhia de saneamento, como também observou a companhia de Sergipe. Em Alagoas, a Casal e a Agreste Saneamento vêm trabalhando diuturnamente para reestabelecer em tempo mais exíguo possível a condição normal de operação, mas salientam que dependem da qualidade da água bruta do Rio São Francisco, para que, assim, consigam fazer com que a água volte para as casas dos moradores da Região Agreste de forma segura, ou seja, com a qualidade adequada.
02 de abril de 202