Em pronunciamento, Rodrigo Cunha defende crédito para famílias e empresas sobreviverem à crise
Na fala, ele também fez um apelo para que os bancos deem sua cota de contribuição para minimizar o impacto da crise sobre a população
O senador Rodrigo Cunha fez nesta quarta-feira (20) um pronunciamento para defender a necessidade de medidas que garantam crédito às famílias e ao empresariado durante a pandemia.
Em sua fala, veiculada na TV Senado, o senador alagoano listou projetos e emendas de sua autoria que buscam soluções em duas frentes: a manutenção de uma renda mínima para as famílias mais vulneráveis, por meio da prorrogação da Renda Básica Emergencial de Cidadania, e a oferta de crédito a juros baixos para as empresas e para a população.
“É nosso papel no Legislativo criarmos as condições para que tanto as pessoas consigam consumir os itens básicos de que precisam, como as empresas consigam superar essa dura quadratura e enxerguem um horizonte em que, passado o pior, possam seguir com seus negócios”, discursou Rodrigo Cunha.
Ele citou estudos que mostram que 68% das famílias brasileiras perderam renda desde que a crise do coronavírus começou. E ponderou que é preciso encontrar saídas para que as pessoas não fiquem superendividadas, e as empresas não tenham que fechar suas portas.
“Segundo o IBGE, mais de 64% do PIB do Brasil se refere ao consumo das famílias. Essas não podem, com a nossa inação, sair dessa crise ainda mais endividadas graças à prática de juros elevadíssima”, pontuou.
Rodrigo Cunha apresentou um projeto de lei para reduzir as taxas de juros dos bancos e limitar o uso de recursos recebidos por essas instituições em decorrência da pandemia. Também apresentou emenda ao projeto 1166 (que trata da limitação dos juros do cartão de crédito e cheque especial) para renegociar dívidas das famílias.
No pronunciamento, ele também fez um apelo para que os bancos deem sua cota de contribuição para minimizar o impacto da crise sobre a população.