[Vídeo] Bloqueios não conseguem reduzir fluxo de pessoas no Centro
Mesmo com trânsito interditado em várias ruas, movimento continua grande no comércio
Os bloqueios sanitários, adotados pela prefeitura de Arapiraca para diminuir o fluxo de pessoas no comércio, não surtiram o efeito esperado. Nesta segunda-feira (15), primeiro dia em que 13 pontos de contenção foram instalados, o volume de pedestres em circulação não reduziu como o esperado.
O 7Segundos percorreu alguns pontos de bloqueio e registrou o movimento no calçadão do Largo Dom Fernando Gomes e Praça Marques da Silva para registrar o primeiro dia dos bloqueios sanitários instalados pela prefeitura de Arapiraca, que devem prosseguir, ao menos, até a sexta-feira (22), das 7h às 13h. Grades foram instaladas pela prefeitura para impedir que veículos tenham acesso às ruas do comércio. Nos locais, agentes da SMTT, Guarda Municipal e servidores da Saúde entregavam panfletos com explicações sobre medidas preventivas ao coronavírus, mas não houve a distribuição de máscaras, como havia sido divulgado no ofício encaminhado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico para a CDL no último sábado.
Nas ruas onde o trânsito está bloqueado, apenas viaturas da Polícia Militar e da Força Tarefa continuam em circulação, fiscalizando o funcionamento irregular de estabelecimentos que, por decreto, não podem atender clientes presencialmente. Mesmo assim, várias lojas continuam funcionando de maneira irregular. Várias delas mantém as portas abaixadas, mas abrem para os clientes entrarem e, quando os funcionários percebem a aproximação das viaturas, fecham a porta novamente, com os clientes lá dentro.
Com os bloqueios, o trânsito de veículos em locais próximo às barreiras está intenso no final da manhã desta segunda. Muitas pessoas estão estacionando os veículos nas proximidades do Ginásio João Paulo II e seguindo para as ruas do comércio a pé, por conta disso, o tráfego está grande na região entre o Bosque das Arapiracas e Parque Ceci Cunha.
“Isso não vai funcionar. Quando o pessoal quer vir para o Centro, vai vir, nem que seja à pé”, afirmou Orlando, que é empresário e se posicionou contrário às medidas de contenção adotadas pela prefeitura. “Por que a máscara e o álcool em gel servem para supermercados e farmácias e não servem para as outras lojas? Cadê os hospitais que eles anunciaram? Deixaram a tragédia acontecer. Não acredito que a culpa seja de Arapiraca. A culpa é do que deveriam ter feito e não fizeram”, afirmou.
Em tempo, máscaras e álcool em gel reduzem, mas não eliminam o risco de contaminação pelo coronavírus. Supermercados e farmácias são considerados estabelecimentos essenciais e até mesmo em locais onde o bloqueio total, ou “lockdown”, é adotado, eles podem continuar funcionando.
Uma profissional da Saúde, que também estava no Centro afirmou que as bloqueios sanitários são uma medida necessária, mas que só surte efeito se tiver a colaboração da população. “É uma medida necessária, porque as pessoas ainda não estão levando essa doença a sério. Sou da área da Saúde, e tenho familiares e parentes que também trabalham na linha de frente e, pelo que a gente vê, daqui alguns dias a Saúde pode entrar em colapso, porque a população não está ajudando. Essa medida é muito boa, mas a população precisa colaborar”, ressaltou.
Veja também
Últimas notícias
Mulher é morta a tiros dentro de residência em Penedo; companheiro PM é suspeito
Fã detalha encontro com Elize Matsunaga em São Paulo: “Eu gelei”
Vereadora causa polêmica ao criticar doação de quentinhas no Natal
Igreja cobra R$ 380 em show natalino milionário e é criticada
Homem com mandado de prisão é detido pelo Pelopes durante patrulhamento em Colônia Leopoldina
Polícia atende denúncia de maus-tratos, mas ocorrência é descartada em Messias
Vídeos e noticias mais lidas
“Mungunzá do Pinto” abre os eventos do terceiro fim de semana de prévias do Bloco Pinto da Madrugada
Família de Nádia Tamyres contesta versão da médica e diz que crime foi premeditado
Prefeito de Major Izidoro é acusado de entrar em fazenda e matar gado de primo do governador
Promotorias querem revogação da nomeação de cunhada do prefeito de União
