Juliette dispensa playback, canta Anitta e homenageia Marília Mendonça em show do Rio
Artista teve uma recepção positiva em seu primeiro show

“Você nunca esteve sozinha”. A frase dita por Tiago Leifert no discurso que consagrou Juliette a campeã do “BBB 21” no ano passado fez, mais uma vez, muito sentido. A cantora paraibana levou uma legião de cactos — como seus fãs são conhecidos — para assistirem seu show de estreia da turnê “Caminho”, que aconteceu na noite do último sábado, no Rio, e fez bonito no palco cantando pra valer e ao vivo nas quase duas horas de apresentação.
Bastante emocionada e muito à vontade diante de uma plateia lotada (os ingressos foram de R$ 180 pista a R$ 360 camarote), ela dispensou o playback (base gravada que um artista utiliza em apresentações ao vivo) e mostrou que se preparou muito, soltando a voz nas 28 músicas do repertório. Em algumas, ainda fez coreografias, cantando e dançando ao mesmo tempo.
Com um cenário e uma produção arrojada, dignas de uma pop star — com direito a ventilador de diva para deixar os cabelos esvoaçantes — o debut de Juliette contou com ótimos arranjos, canções do seu primeiro EP e também versões de grandes sucessos da música brasileira e de artistas consagrados como Gilberto Gil, Fagner, Alceu Valença, Chico César, Duda Beat, Maria Gadú, Anitta e vários outros.
Um dos pontos altos foi a homenagem que a ex-BBB fez a Marilia Mendonça cantando o sucesso “De quem é a culpa?”.
“Ela representa feminismo, orgulho, coragem. Ela sempre estará viva em cada um de nós”, disse a paraibana antes de soltar o vozeirão. A ex-BBB terminou a apresentação sendo ovacionada pelo público, que gritava: “Cantora! Cantora”, seguido de: “Juliette, eu te amo”.
A plateia vibrava com cada apresentação e cantava em coro todas as músicas do álbum da artista, lançado em setembro do ano passado. Ela também cantou (e dançou) a canção “Sobre”, que fez com a dupla Israel & Rodolffo, seu companheiro de reality.
Com sete músicos no palco, o show contou com quatro bailarinos e duas trocas de roupa. O figuro mesclava entre transparência com body e botas de cano longo, vestido com coroa na cabeça e macacão com brilho. Teve um momento que ela ficou descalça.
Fãs levantam cartazes: 'Você nunca esteve sozinha'
Ansiosa, nervosa e “com medo”, como ela mesma disse momentos antes da estreia, Juliette chegou ao local do show por volta das 14h para passar o som e se certificar que tudo sairia perfeito. E por lá ficou até a hora do show, que começou às 22h30 (meia hora a mais da programada para o início), logo após ser exibido no telão um vídeo de abertura com depoimentos de Elba Ramalho, Wesley Safadão, Xand Avião, Alceu Valença, Chico César e Gilberto Gil. Nas mensagens, os artistas destacarem a humidade e o talento da paraibana e desejarem sucesso para ela.
"Estou muito nervosa, mas estou muito feliz. Esses são os primeiros passos da minha caminhada. E caminho é isso: é erro, acerto, altos e baixos. Igual esse palco, que é um caminho e tem vários degraus, e a gente vai subindo um por um. Só me resta pedir: Deus, me proteja", iniciou.
A cantora abriu o show com um trecho de “Disparada” (“Prepare o seu coração…), de Jair Rodrigues, e seguiu com “Bença”, do seu EP.
Juliette também cantou “Trajetória”, feita por uma fã e que retrata sua passagem pelo “BBB” e todo o julgamento que ela sofreu no programa. Nessa hora, os fãs levantaram centenas de cartazes escritos: “Você nunca esteve sozinha”.
“Eu estou muito feliz. Vocês fazem parte de tudo isso. É por vocês. Muito obrigada por não soltarem a minha mão nem um minuto. Eu realmente nunca estive sozinha”, agradeceu a cantora, segurando o choro: "A vida é isso, a gente tem que olhar pra frente, encarar com coragem, sem nunca esquecer as nossas raízes".
O forró, o frevo e a música regional nordestina deram o tom na maior parte do show. Mas teve o momento que Juliette botou o público para pular e mostrou que também manda bem em outros ritmos, com direito a performance sensual e com muito rebolado de “Deixa ele sofrer”, de Anitta, “Por Supoesto”, de Marina Sena, e "Meu jeito de amar", de Duda Beat. Teve ainda uma pegada rock com Paralamas do Sucesso (“Meu erro”). O show foi encerrado com “Vixe que gostoso”.
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