Acusada de esquartejar e enterrar o marido no quintal de casa, Maria José, conhecida como Dirleide, foi presa na noite dessa quarta-feira (22) ao confessar ser autora do crime. José Severo dos Santos, 40 anos, a vítima conhecida também como "Zé da Cadeira", foi encontrado morto e esquartejado, depois de ficar cinco dias desaparecido. O casal tinha um filho de 14 anos, resultado de um relacionamento de 17 anos. 

Nos dias em que o marido estava desaparecido, Maria José alegou a polícia que ele saiu para caçar com amigos, como de costume, e não havia retornado para casa.  Ao ser questionada quais eram os amigos, ela afirmou não saber o nome deles. Segundo a polícia, a mulher entrou em contradição por diversas vezes.

 A família da vítima buscou a polícia para que houvesse uma investigação sobre o caso.  A autora do crime, em interrogatório, confessou ter assassinado o esposo e o motivo seria ciúmes, porque suspeitava que ele se relacionava com outra mulher. Ela afirmou que o marido estava dormindo quando começou a golpeá-lo com um facão. 

"Ela disse que a vítima ainda chegou a acordar, mas que empurrou o lençol em sua boca para não fazer barulho, terminou de matar, enrolou o corpo com o lençol, levou até o quintal e enterrou ,depois cobriu com cimento. Também que em seguida comprou tinta e pintou o quarto para retirar as marcas de sangue", disse o delegado Caio Rodrigues. 

 A investigação tentará descobrir se uma segunda pessoa ajudou Maria José a praticar o assassinato e ocultação do cadáver.  Estiveram no local as equipes do Instituto Médico Legal (IML), Instituto de Criminalística (IC) e a Delegacia de Murici.

Maria José está na delegacia de Murici, presa por homicídio, mas também pode ser enquadrada por crime de ocultação de cadáver. A polícia já localizou o facão utilizado no crime. 

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