Somadas, condenações de executores de evangélico ultrapassam 70 anos
A 3ª Vara Criminal de União dos Palmares concluiu na tarde da quarta-feira (06) o julgamento de três jovens acusados de executar, em 2016, o evangélico Maurício Félix da Silva, de 53 anos. Os jurados decidiram pela condenação dos réus. Somadas, as penas alcançam 77 anos de reclusão.
A decisão foi lida pelo juiz Anderson Santos dos Passos, que proferiu a sentença de 21 anos de prisão em regime fechado para José Maelson Carlos da Rocha, 28 anos de reclusão para Cléber Paulo Lima Santana, e igual pena para Amaro José da Conceição, o Marinho.
Relembre o caso
O três são acusados de tramar e executar o assassinato de Félix. Cléber e Marinho teriam arquitetado e ordenado a morte do evangélico de dentro do presídio. A motivação para o crime, segundo a promotoria, é que Félix teria repassado à polícia informações sobre um ponto de tráfico – ‘boca de fumo’- no bairro Alto Cruzeiro, em União dos Palmares, chefiada por aliados de Cléber e Marinho. Ao tomar conhecimento, os dois teriam telefonado de dentro do presídio para José Maelson, autor material do crime, o ordenado a morte.
O evangélico voltava de uma cerimônia religiosa, quando dois homens em uma motocicleta se aproximaram. Maciel teria efetuado disparos com uma arma calibre 38 na direção da vítima.
O homem que conduzia a moto e outro homem que teria apontado a vítima para Maciel nunca foram identificados.
Julgamento
O julgamento teve início às 13h de ontem, dentro do auditório Tágore Carnaúba, no Fórum de União dos Palmares, bairro da Cohab Velha e durou toda a tarde.