Após a leitura da ata da última sessão, os vereadores de Maceió suspenderam os trabalhos na tarde desta quarta-feira, dia 1º, para se reunir com um grupo de servidores municipais que se encontrava no local.

O pedido de suspensão foi solicitado por Silvânio Barbosa (MDB) e acatado pelo restante dos parlamentares. Os trabalhadores acharam que o projeto de Rui Palmeira (PSDB) não poderia tramitar na Casa, já que a Prefeitura entrou na Justiça pedindo a ilegalidade da greve, e o caso ainda estaria em trâmite, somente após a decisão final do Judiciário sobre a mobilização é que poderia ser discutido pelos vereadores.

Silvânia Barbosa (PRB) informou ao servidores que os vereadores não têm poder para legislar sobre matéria financeira. Ela confirmou que o projeto ainda não foi encaminhado à Casa de Mário Guimarães. “O que podemos fazer, é que o projeto chegando à Casa, aceleremos a distribuição nas comissões e que seja feito um parecer único”, colocou a parlamentar.

Diante disso, os servidores explicaram aos vereadores a situação e as possibilidades para o reajuste.

Sobre a tramitação do processo citado pelos servidores, o Tribunal de Justiça informou que de acordo com o gabinete do desembargador Fábio Bittencourt, relator do processo, ainda não há decisão a respeito do pedido de ilegalidade de greve. O que houve foi um despacho em que o desembargador intima que a prefeitura de Maceió e os sindicatos das categorias envolvidas informem e comprovem a quantidade de servidores que efetivamente estão em atividade, para poder proferir uma decisão.